Os trechos dos poemas a seguir foram escritos pelos jovens indígenas durante o IV Dia do Encontro de Livros Digitais Indígenas. Cada jovem deveria pensar como se fosse um objeto e um animal de sua preferência, além de se visualizar como o Maracá e o Arco, símbolos da cultura indígena. Selecionamos alguns trechos e optamos por não colocar os nomes dos autores para preservação de suas as identidades.
“Em forma de poema queremos nos expressar, falando de uma novidade sobre o eclipse lunar”
“Eu sou o livro esquecido na gaveta esperando sua atenção, as tuas mãos e os teus olhos concentrados para te ajudar nos momentos difíceis e te fazer viajar por caminhos desconhecidos”
“Eu sou a terra que suporta seus passos”
“Quando o sol brilhar e os raio solares emitirem sobre a terra, atrás de você eu estarei e terei a cor que encantará todos os habitantes terrestres. Juntas seremos o fenômeno ‘eclipse’ que é tão aguardado pelos amantes da astronomia e os olhos curiosos se encherão de alegria”
“Eu sou o arco. Meu objetivo? Ter uma enorme força para que a flecha, minha grande companheira, alcance o seu alvo. Somos o sol e a lua. Cada um de nós temos uma função, e quando nos unimos adquirimos um poder como um eclipse”
“Eu sou a marca do meu povo, da nossa luta e do meu coração”
“Eu sou o maracá que dou som para os rituais das pessoas que mais precisa estarei aqui para sempre… Eu sou o rio que acolho todos os meus filhos por igual seja ele quem for”
“A tua sombra se refletirá sobre mim colorindo de vermelho a minha cor. Deixando refletir um mundo de tanta dor… A cor em mim refletida e vermelha como sangue, o sangue que dá vida”.
“Eu sou o computador que simboliza uma lembrança e represento o futuro.
Eu sou o maracá que faz o som de um povo
Eu sou o Rio que matou a sede de uma nação e hoje luta para que a nação não me mate.
Eu sou a terra que te criou, não pertenço a ninguém, todos pertencem a mim.
Eu sou o gavião que voa sobre os céus”
“Eu sou o rio, já vi muitas histórias em meu leito, e até dentro de mim sei de muitos segredos, se eu continuar a existir vou ver mais histórias ainda”
“Eu sou a foto que quando estou triste, você me faz feliz. A única lembrança que meu pai deixou”
“Eu sou o livro que faz você pensar nas coisas boas e ruins, e esses conselhos servirão de aprendizado para o futuro”
“Eu sou o rio que abastece várias vidas desse mundo tão belo”
“Eu sou a cama que te consola todos os dias. Eu sou o rio que te banha todos os dias…Eu sou a terra que te segura firme todos os dias”.
“Eu sou o eclipse, muitos acham que sou um momento de escuridão , mas se você parar para penar estou sendo um encontro que pode ser visto como um encontro de povos”
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* O projeto tem o apoio do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (IFCD) da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO. A inciativa conta também com o apoiodo PONTÃO ESPERANÇA DA TERRA e com a Rede de Pontos Indígenas do Nordeste, ambos projetos da Thydêwá em parceria com a Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.
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