O Ministério da Cultura, por intermédio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC) firma junto a Thydêwá (CNPJ 05.297.512/000185), o TERMO DE COMPROMISSO CULTURAL (TCC), com a finalidade de executar Projeto Cultural “Eu sou Pelas Mulheres Indígenas”, para implementação da Política Nacional de Cultura Viva – PNCV, mediante as condições estipuladas em suas Cláusulas, nos termos da Lei no 13.018, de 22 de julho de 2014, e da Instrução Normativa /MinC no 08, de 11 de maio de 2016.
Para execução das atividades previstas no Plano de Trabalho deste TCC, serão disponibilizados pelo Ente Público recursos no valor total de R$ 100.000,00 (cem mil reais), em parcela única.
A ONG THYDÊWÁ busca pessoas que queiram passar um período entre 10 a 20 dias nas Aldeias para apoiar na estruturação e fortalecimento dos PCI´s do programa do Mensagens da Terra, através da convivência e acompanhamento das atividades diárias. Cada PCI conta com uma equipe entre 4 e 8 indígenas de diferentes idades que promovem o fortalecimento de suas culturas (registro multimidia da memória, divulgação dos saberes tradicionais, transmissão de conhecimentos, etc) e o acesso a cidadania.)
– transporte ida e volta – aeroporto local x aldeia
– convívio e aprendizagem com a cultura indígena
– aprendizagem prática do DD em projetos que utilizam esta tecnologia social
Requisitos Obrigatórios: – ter feito o curso de introdução ao Dragon Dreaming
– disponibilidade para trabalhar meio período
– despojamento
–
Requisitos Desejáveis: – ter feito o curso de aprofundamento ao Dragon Dreaming
– experiência com gestão colaborativa e facilitação de processos de grupos
– experiência com trabalhos em comunidades indígenas/tradicionais/populares
– colaboração, adaptabilidade, flexibilidade, empatia, visão holística e boa capacidade de comunicação
O QUE É UM PONTO DE CULTURA INDÍGENA- PCI?
O PCI ou Ponto de Cultura Indígena é um espaço de aprendizagem. É um meio que algumas comunidades indígenas usam para divulgar suas realidades. É uma porta para buscar apoio para e das comunidades. O PCI unifica as atividades culturais de cada comunidade. Atualmente existe mais de 100 PCIs no Brasil, a ONG Thydêwá colabora com o fortalecimento de 08 PCIs através de uma REDE promovida pelo programa MENSAGENS DA TERRA fruto de um convenio entre a Thydêwá e o Ministério de Cultura do Brasil.
MAS… PARA QUE SERVE OS PCIs?
O PCI serve para desenvolver ações voltadas ao fortalecimento e afirmação da cultura indígena; e a união dos PCIs serve para fortalecer todas as nações indígenas.
O PCI serve para atender as necessidades dos indígenas que moram nas comunidades (denunciar, projetar, buscar auxílios, estudar, pesquisar, aprender coisas novas, fortalecer os conhecimentos tradicionais…); desenvolver os jovens para serem lideranças, apoiar as lideranças em seus trabalhos; promover a Cultura; Defender o Meio Ambiente; Melhorar a qualidade da Educação Específica e Diferenciada; Fortalecer a Memória da Etnia, sua Cultura e sua Identidade; Elaborar projetos benéficos para a comunidade; Apoiar a Saúde Diferenciada (ervas, parteiras, rituais…). Promover o Diálogo para a paz.
Indígenas se reúnem em rede por uma economia que promova o sustento financeiro, cultural e ambiental de suas comunidades
Em celebração ao dia da árvore (comemorada no dia 21 de setembro), fonte de matéria prima, alimento, moradia, remédios, entre tantas outras utilidade para os indígenas, a RISADA – Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanato – lança seu novo portal (http://www.risada.org), com foco no comercio justo e solidário, com responsabilidade perante a vida, ao meio ambiente, com carinho pela nossa Mãe Terra.
Pensando que os benefícios do comércio devem ser não só econômicos mas também ampliados para a comunidade global e para o planeta, de forma a promover a coesão social, paz e preservação ambiental, indígenas de oito comunidades do Nordeste: Kariri-Xocó (AL), Pankararu (PE), Tupinambá de Olivença (BA), Pataxó Hãhãhãe (BA), Pataxó Barra Velha (BA), Pataxó de Cumuruxatiba (BA), Karapotó Plaki-ô (AL) e Xokó (SE) participam da Rede.
“Somos um grupo de indígenas, alguns de nós artesãos e ou artistas; todos nós preocupados com o Meio Ambiente, todos nós preocupados com nossas culturas, com a preservação de nossas matas e de nossas tradições, com as artes e conhecimentos tradicionais de nossos povos. Alguns de nós artesãos digitais, que apropriados das tecnologias de Informação e comunicação registramos com fotos e vídeos nossa realidade e usamos a internet para proteger nossa natureza e para dar condições de vida digna aos artesãos de nossas comunidades”.
A proposta do grupo é ser uma alternativa ao princípio de acumulação infinita do capitalismo e à degradação ambiental que ele traz. O comércio é uma fonte de renda real e importante para as comunidades indígenas, mas que ainda se encontra injustamente remunerada e compreendida como prática cultural e social, representando a história indígena. O sistema de formulação do preço das peças é baseado nos conceitos do ganha-ganha, onde as necessidades de todos os envolvidos são supridas.
A rede
Desde 2007 que o grupo se reúne no intuito de discutir com regularidade alternativas de estabelecerem a venda de seu artesanato por meio do comercio justo e solidário. Essas discussões culminaram, em 2009, com a elaboração da R.IS.A.D.A: www.risada.org. O projeto se concretizou como uma experiência piloto, em maio de 2011, com apoio da Caixa Econômica Federal. Somado a esse recurso foram alocados recursos do Pontão de Cultura Viva Esperança da Terra, parceria Thydewa-MinC, e foram realizados 04 Encontros para criação da rede R.IS.A.D.A.
Os indígenas tem apontado a vida em rede de Economia Solidária como um caminho para sair do atual estado de miséria no qual se encontram e passar a ter uma vida digna. Tanto os próprios participantes envolvidos na rede quanto a Thydêwá, acreditam que a R.I.S.A.D.A. pode promover melhorias para as comunidades indígenas envolvidas, e, logo, para outras também.
Desde 2015 a RISADA vem recebendo o apoio da Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda do governo da Bahia (SETRE-BA) e continua contando com os apoios do Ministério da Cultura e da Caixa Economia Federal. Nesta nova fase; com mais indígenas participando; a rede já realizou 3 encontros.
Serviço
O que: Lançamento do site da Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanatos
Com foco em autonomia e empreendedorismo, a rede Pelas Mulheres indígenas realiza seu V Encontro com a presença de indígenas do Nordeste.
O Projeto Pelas Mulheres Indígenas, idealizado pela ONG Thydêwá e co-criado em parceria com 08 comunidades indígenas do Nordeste, realiza o V Encontro Multiétnico com mulheres indígenas de quatro estados do Nordeste, e encerra o primeiro ciclo de suas atividades, que contou com o apoio da Secretaria de Políticas para Mulheres, da Presidência da República.
O Encontro, que acontece em Olivença-Ilhéus (BA), na sede da ONG Thydêwá, tem como tema central o empreendedorismo e a autonomia das próprias mulheres indígenas. A ideia é apoiar a rede para seguir adiante, agora construindo autonomia e sustentabilidade com as próprias mãos.
Para tanto, a a facilitadora Tanya Stergiou irá aplicar a metodologia Dragon Dreaming durante os cinco dias de Encontro. Dragon Dreaming é uma metodologia que auxilia pessoas e comunidades a desenvolver e realizar projetos bem sucedidos com base em três princípios – crescimento pessoal, fortalecimento dos laços comunitários e cuidado com a Terra. Como o Dragon Dreaming é inspirado na sabedoria aborígene da Austrália, na Teoria do Caos e da complexidade e sistemas vivos, a ideia agora é somá-lo com os saberes das mulheres indígenas, e a metodologia de roda de conversa tradicional indígena.
Retrospectiva
Em um ano e meio de atividades, muitos passos foram dados empoderando mulheres indígenas e reconhecendo o valor e potencial delas dentro de suas comunidades e fora delas, em sua aldeia e no mundo.
Entre as realizações da rede, está um livro inteiramente escrito, fotografado e ilustrado por mulheres indígenas, com uma Cartilha voltada para orientá-las a prevenir e enfrentar a violência conjugal.
Muitas outras ações foram realizadas: reuniões nas aldeias, levando a milhares de mulheres indígenas informações sobre direitos das mulheres; as mulheres indígenas foram à rede nacional de televisão, no programa “Mais Direitos, Mais Humanos”, na TV Brasil; muitos relatos foram escritos, fotografados e filmados inteiramente pelas mulheres indígenas, potencializando a voz destas mulheres dentro e fora de suas comunidades, através do blogue Pelas Mulheres Indígenas, e gerando um registro histórico de depoimentos de mulheres indígenas na internet; ajudamos a construir redes de parceria levando consciência aos serviços de atendimentos às indígenas sobre a importância de um atendimento especializado que respeite as especificidades culturais e sociais destas mulheres; muitas vidas foram transformadas: empoderamos muitas mulheres para prevenir e enfrentar a violência contra as mulheres em suas comunidades.
Outros livros da coleção “Índios na Visão dos Índios” estão também disponíveis para download gratuito no site da Thydêwá:https://www.thydewa.org/downloads1/
Institucionais:
O projeto Pelas Mulheres Indígenas foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura. O livro Pelas Mulheres Indígenas conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA)
V Encontro Pelas Mulheres Indígenas:
Data: 24 a 28 de maio de 2015
Local: OCA ABERTA, sede da ONG Thydêwá, Olivença-Ilhéus (BA)
Rodas de conversas discutem livro de autoria das mulheres indígenas com foco na realidade destas mulheres e na violência
No mês de abril e maio, quatro aldeias indígenas terão encontros para discutir a realidade das mulheres indígenas e para o lançamento itinerante do livro “Pelas Mulheres Indígenas”.
O livro foi inteiramente escrito, fotografado e desenhado por mulheres indígenas de oito etnias do Nordeste brasileiro, e traz relatos sobre suas vidas, seus sonhos e sobre o ser mulher indígena hoje. O título “Pelas Mulheres Indígenas” é uma alusão dupla, pela autoria e pela motivação de empoderar as mulheres na prática de seus direitos.
A publicação conta também com uma Cartilha informativa sobre como prevenir e lidar com casos de violência conjugal. São 64 páginas todas coloridas, que contam também com ilustrações da jovem indígena Tupinambá, Irãny, e de Potyra Tê Tupinambá.
O livro integra as atividades do projeto “Pelas Mulheres Indígenas” que está implementando uma formação contínua sobre direito das mulheres, com mulheres indígenas de 08 comunidades do Nordeste: Tupinambá, Pataxó Hãhãhã, Pataxó Dois Irmãos e Pataxó Barra Velha, da Bahia, Xokó, de Sergipe, Kariri-xocó e Karapotó Plaki-ô de Alagoas, e Pankararu, de Pernambuco. O projeto conta com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e da Secretaria de Políticas Públicas do Estado da Bahia (SPM-BA), tendo sido vencedor do edital Março Mulher deste ano.
A formação se dá através de encontros na sede da ONG, em Olivença, e on-line, com a criação de uma uma rede multiétnica, a Comunidade Colaborativa de Aprendizado Pelas Mulheres Indígenas, disponível em: http://www.mulheresindigenas.org.
Veja a agenda das RODAS DE CONVERSA com LANÇAMENTO ITINERANTE:
26 de abril – Pataxó de Porto Seguro, Aldeia de Barra Velha
03 de maio – Pataxó Hahahae, Aldeia Caramuru
10 de maio – Pataxó do Prado, Aldeia de Cumuruxatiba
O livro Pelas Mulheres Indígenas está disponível gratuitamente para download neste link: https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/pelas-mulheres-indigenas-web.pdf
Outros livros da coleção “Índios na Visão dos Índios” estão também disponíveis para download gratuito no site da Thydêwá: https://www.thydewa.org/downloads1/
O projeto Pelas Mulheres Indígenas foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e da Secretaria de Políticas para Mulheres do Estado da Bahia; e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura. O livro Pelas Mulheres Indígenas e o lançamento itinerante com as Rodas de Conversa conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA).
Serão desenvolvidas iniciativas de empreendedorismo com o objetivo de alcançar oito mil mulheres indígenas
Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste participarão de uma oficina de empreendedorismo entre os dias 23 e 27 de novembro.O encontro que começa no domingo (23) faz parte da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março deste ano, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).
Para este Encontro, foi convidada a especialista em empreendedorismo e turismo comunitário Larissa Boing.
“Esse tema é importantíssimo para nós indígenas porque em nossas áreas temos muitas riquezas e ao mesmo tempo temos muita pobreza. Acredito que o Curso de empreendedorismo irá despertar nas mulheres participantes o olhar para enxergar estas riquezas para projetar ações que minimizarão a pobreza que as cerca”, disse Potyra Tê Tupinambá, diretora executiva da ONG Thydêwá.
Este já é o quarto encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG, em Olivença, Ilhéus (BA).
“Espero que a rede seja fortalecida através da partilha do que vem sendo desenvolvido na comunidade. E que todas as mulheres possam entender ainda mais sobre o que podem fazer enquanto empreendedoras que estão a defender o direito das mulheres. Também vamos planejar ações empreendedoras para empoderar as mulheres economicamente em cada comunidade, aliando a valorização da cultura a novas iniciativas”, afirmou Joana Brandão, coordenadora do Pelas Mulheres Indígenas.
Além dos encontros presenciais, o projeto também se desdobra em uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. O projeto Pelas Mulheres Indígenas é patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República (SPM-PR) e desenvolvido pela ONG Thydêwá.
A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org Brasil – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).
Serviço:
O quê: MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DISCUTIR PROJETOS DENTRO DE SUAS COMUNIDADES
On September 27th, the NGO Thydêwá – Brazil – will release the 20th book of the collection “Indigenous people under the sight of Indigenous people”. This time will be the first title in the collection with collaborative authoring of more than 20 women from 08 indigenous communities in the northeast of Brazil. The book is entitled: “By the Indigenous Women” double allusion, the authorship and motivation to empower women in the practice of their rights.
The indigenous women made photos and wrote about their lives, their dreams, about being indigenous woman today. The book also features an informative section on how to prevent and deal with cases of domestic violence against women. It comprises 64 pages all colored, which also feature illustrations made by the indigenous young Tupinambá girl, Irãny and Potyra Tê Tupinambá.
The release will take place in the framework of the “XIV Tupinambás Walk – In Memory of the Martyrs of River Curupe” in Tupinambás Indigenous Village Itapoã in Olivença, city of Ilhéus (BA) and will have the presence of six authors. There will be 03 Wheels Conversations for Women, performed by the protagonists of the book and the interdisciplinary team of the Secretariat of Public Policies for Women of the State Government of Bahia, which services will be available to talk and meet the demands of the public. A psychologist, two lawyers and several social workers will be on Friday the 26th at the public square of Olivença, from 14h to 17h; on 27th, Saturday from 08:30 to 11:30 and from 14h to 17 h in the Indigenous Village of Itapoã.
The book integrates the activities of the “By the Indigenous Women” project that is implementing an ongoing training on women’s rights, with indigenous women from 08 communities in the Northeast: Tupinambás, Pataxó Hãhãhãe, Pataxó Dois Irmãos, and Pataxó Barra Velha, from the state of Bahia, Xokó, from Sergipe, Kariri-Xocó and Karapotó Plaki-ô from Alagoas, and Pankararu from Pernambuco. The project is directly forming 16 Multipliers Agents of Social Transformation and want to achieve, after a year and a half of activities, 8,000 indigenous women and their families. The training takes place through meetings at the headquarters of NGOs in Olivença, and online, with the creation of a multiethnic network, the Collaborative Learning Community By Indigenous Women, available at: www.mulheresindigenas.org
The project was conceived by the NGO Thydêwá and has the protagonism of indigenous people for its redesign and rely on the partnership with the Secretariat of Public Policies for Women of the Presidency and the Secretariat of Public Policies for Women of the State of Bahia. It has also the support of the network of the Points of Indigenous Culture in the Northeast and the ontão Esperança da Terra (Hope of The Earth), initiatives supported by the Ministry of Culture.
Service:
Assistance to Women
Friday, September 26th, from 14h to 16h. Place: On the public square of Olivença, in front of the CRAS
Saturday, September 27th , from 9h to 16h. Place: Indigenous Village Itapoã – City of Ilhéus (BA)
Release of the book “By Indigenous Women”
September 27th, from 16h to 17h.
Place: Indigenous Village Itapoã – City of Ilhéus (BA)
Sources: Sebastian Gerlic, president of Thydêwa; Potyra Tê Tupinambá, Executive Director of Thydêwá.
No dia 27 de setembro, a ONG Thydêwá lançará 20° livro da coleção “Índio na Visão dos Índios”. Desta vez, será o primeiro título da coleção de autoria colaborativa entre mais de 20 mulheres pertencentes a 08 comunidades indígenas do nordeste; livro que leva o título: “Pelas Mulheres Indígenas” em alusão dupla, pela autoria e pela motivação de empoderar as mulheres na prática de seus direitos.
As mulheres indígenas fizeram fotos e escreveram sobre suas vidas, seus sonhos, sobre ser mulher indígena hoje. O livro conta também com uma Cartilha informativa sobre como prevenir e lidar com casos de violência conjugal. São 64 páginas todas coloridas, que contam também com ilustrações da jovem indígena Tupinambá, Irãny, e de Potyra Tê Tupinambá.
O lançamento ocorrerá no marco da “XIV Caminhada Tupinambá – Em Memória dos Mártires do Rio Curupe”, na Aldeia Indígena Tupinambá Itapoã, em Olivença município de Ilhéus (BA) e contará com a presença de seis autoras. Haverá 03 Rodas de Conversas para Mulheres, realizadas pelas protagonistas do livro e pela equipe interdisciplinar da Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres do Governo do Estado da Bahia, que se disponibilizarão para dialogar e atender as demandas do público. Uma psicóloga, duas advogadas e várias assistentes sociais estarão na sexta feira dia 26 na Praça de Olivença das 14 as 17 h; e no sábado 27 das 08:30 as 11:30 e das 14 as 17 h na Aldeia Itapoã.
O livro integra as atividades do projeto “Pelas Mulheres Indígenas” que está implementando uma formação contínua sobre direito das mulheres, com mulheres indígenas de 08 comunidades do Nordeste: Tupinambá, Pataxó Hãhãhã, Pataxó Dois Irmãos e Pataxó Barra Velha, da Bahia, Xokó, de Sergipe, Kariri-xocó e Karapotó Plaki-ô de Alagoas, e Pankararu, de Pernambuco. O projeto está formando diretamente 16 Agentes Multiplicadoras de Transformação Social e pretende alcançar, ao fim de um ano e meio de atividades, 8.000 mulheres indígenas e suas famílias. A formação se dá através de encontros na sede da ONG, em Olivença, e on-line, com a criação de uma uma rede multiétnica, a Comunidade Colaborativa de Aprendizado Pelas Mulheres Indígenas, disponível em: www.mulheresindigenas.org
O projeto foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres da Presidência da República e da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres do Estado da Bahia; e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura.
Serviço:
Atendimento às Mulheres
Sexta-feira, 26 de setembro, das 14h às 16h, Local: Na Praça de Olivença, em frente ao CRAS
Sábado, 27 de setembro, das 9h às 16h. Local: Aldeia Indígena Itapoã – Município de Ilhéus (BA)
Lançamento do livro “Pelas Mulheres Indígenas”
27 de setembro, das 16h às 17h.
Local: Aldeia Indígena Itapoã – Município de Ilhéus (BA)
Fontes: Sebastian Gerlic, presidente da Thydêwa; Potyra Tê Tupinambá, Diretora Executiva da Thydêwá.
Descobrir sonhos compartilhados será objetivo deste 2o Encontro
Dezesseis jovens indígenas de 08 comunidades do Nordeste (Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá, Pankararu, Xokó, Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô) se reunirão entre os dias 20 e 24 de julho para discutir de que forma os sonhos e as potencialidades de cada comunidade podem convergir em um trabalho comum.
Este é o segundo Encontro do projeto “Livros Digitais Indígenas”, de autoria da Thydêwá, com o apoio do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (IFCD) da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO.
Entre os objetivos do projeto está a produção de dois livros digitais indígenas e a criação de uma produtora colaborativa (startup) que possibilite às comunidades realizar empreendimentos de Economia Criativa e Solidária de autoria dos jovens indígenas. O projeto integra as ações da Rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste – Mensagens da Terra, que teve suas atividades iniciadas em março de 2014, contando com a parceria do Ministério da Cultura.
Ao total serão três encontros presenciais de 40 horas que, aliado ao trabalho a distância nas comunidades, ao fim de um ano levarão à publicação de dois livros digitais em Português, Francês, Inglês e Espanhol e que contarão com alguns conteúdos à disposição gratuitamente. Os 02 livros digitais estarão disponíveis à venda nas principais lojas do comercio eletrônico editorial.
Para Fernanda Martins, uma das coordenadoras do projeto, o objetivo é encontrar de que forma os sonhos individuais de cada participante podem servir para a melhoria de suas próprias comunidades. “A intenção é que eles aprendam a valorizar aquilo que sabem e gostam de fazer, e utilizem suas próprias potencialidades em benefício de seus povos”, comenta.
“Estamos ansiosos para sentir as expressões artísticas dos indígenas envolvidos no projeto. Esperamos encerrar este encontro com acordos de como produzir colaborativa na alquimia de todos os participantes”, finaliza Sebastian Gerlic, presidente da Thydêwá.
Serviço: O quê: II Encontro do projeto “Livros Digitais Indígenas”. Quem: ONG Thydêwá, com o apoio da UNESCO, e a parceria do Ministério da Cultura.
Quando: 20 a 24 de julho de 2014.
Onde: Sede do Pontão Esperança da Terra (Thydêwá), em Olivença, Ilhéus (BA).
São 444 mil mulheres indígenas no minimo invisibilizadas pela sociedade
Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste se reunirão entre os dias 6 e 10 de julho para debater a realidade da mulher indígena nos dias atuais. Ao total, são 444 mil mulheres indígenas no Brasil sofrendo diariamente pela falta de território e cidadania, além de abuso de poder e violência, chegando inclusive a ter que negar sua própria identidade para driblar a discriminação e exclusão.
O encontro faz parte da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março deste ano, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).
Após 4 meses e meio de projeto, este já é o segundo encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG Thydêwá, em Olivença, Ilhéus (BA).
“Durante este quatro meses, as mulheres atuaram iniciando grupos de debates sobre os direitos das mulheres em suas aldeias, e produzindo etnojornalismo para mostrar como é a realidade da mulher indígena hoje no Brasil. A ideia agora é fortalecer ainda mais os laços interétnicos entre as integrantes da Rede, lançar mais consciência sobre os direitos das mulheres em nossa sociedade e sobre exclusão que sofremos e, ao mesmo tempo, continuar empoderando estas mulheres como transformadoras de sua realidade”, afirmou Joana Brandão, coordenadora do Pelas Mulheres Indígenas.
Além dos encontros presenciais, o projeto também se desdobra em uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. Navegando no site, o usuário entra em contato com a realidade de mulheres em suas aldeias, que revelam através de seu cotidiano a realidade indígena do país. As histórias são contadas com textos, vídeos e fotografias produzidos pelas próprias indígenas.
Temas como educação, saúde, violência, autonomia financeira, e luta pela terra, são tratados sob a ótica da mulher, como mostra o trecho do perfil de Lindinalva (62), contado por Wilma Karapotó-Plaki-ô: “Na retomada das terras Karapotó–Plaki-ô tivemos que ir para a pista (estrada), foi um sofrimento. Éramos ameaçados de morte, mas tivemos que enfrentar porque as terras eram nossas, enfrentamos mesmo sabendo que eu, meus filhos e todos os índios que estavam ali corríamos risco de morte. Ficamos acampados na beira da BR 101, preocupados com os antigos posseiros e com medo de acontecer algum acidente com meus filhos por causa da pista. Finalmente quando conseguimos retomar nossas terras eu vivi em paz com meus filhos e meu marido. Hoje posso dizer que sou uma mulher batalhadora, guerreira e vencedora, vendo a minha família crescer cada dia mais”. Acompanhe outras histórias em nosso blogue (http://www.mulheresindigenas.org/blogue).
O projeto Pelas Mulheres Indígenas conta com o apoio da Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres do Estado da Bahia, da Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, e é desenvolvido pela ONG Thydêwá.
A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org Brasil – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).
Serviço: O quê: MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DEBATER A REALIDADE DA MULHER INDÍGENA NO BRASIL Mais informações: http://www.mulheresindigenas.org, joana@thydewa.org, fernanda@thydewa.org Contatos para entrevistas: Joana Brandão (73) 9163 2839 Fotos: Veja mais fotos e vídeos em nosso site http://www.mulheresindigenas.org
REDE SOCIAL INTERÉTNICA CONVIDA AS PESSOAS A LUTAREM PELOS DIREITOS DAS MULHERES INDÍGENAS
Vinte mulheres abrem para o mundo uma rede focada nos direitos das mulheres indígenas. A rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org) reúne conteúdos desenvolvidos por mulheres indígenas e ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).
A população indígena no Brasil é de aproximadamente 1 milhão de pessoas, segundo IBGE, sendo a parcela mais pobre da sociedade e mais discriminada. Porém, quem sofre mais discriminação ainda são as 444 mil mulheres indígenas, que além de sofrerem pela falta de território e cidadania, sofrem também abuso de poder e violência.
“Nós só somos lembrados no Dia do índio em que as escolas pintam as crianças de índio norte-americano, colocam aquela pena na cabeça, ou cantam até a música da Xuxa. Nós existimos, nós estamos presentes nessa sociedade, e queremos ser lembrados e respeitados sempre, como cidadãs brasileiras que somos”, disse a diretora executiva Potyra Tê Tupinambá.
A comunidade online lançada nesta semana representa uma rede iniciada em março deste ano e faz parte do projeto Pelas Mulheres Indígenas, patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República e desenvolvido pela ONG Thydêwá.
Navegando no site, o usuário entra em contato com a realidade de mulheres em suas aldeias, que revelam através de sua cultura e de seu passado a história de 514 anos de Brasil. As histórias são contadas com textos, vídeos e fotografias produzidos pelas próprias indígenas.
“A rede ajuda a divulgar mais a luta das mulheres indígenas, as dificuldades, a realidade que cada mulher indígena passa. A realidade é diferente do que as pessoas falam. Falam que a mulher indígena é preguiçosa, mas nós somos iguais a qualquer outra mulher, e somos guerreiras”, disse Gessy Tupinambá.
Com o apoio dos Pontos de Cultura Indígenas do Nordeste, do programa Mensagens da Terra, as mulheres recebem suporte para conexão de internet e para o uso de equipamentos, já que grande parte das aldeias estão em lugares afastados e possuem dificuldade de acesso à tecnologia. O Programa Mensagens da Terra, também de autoria da ONG Thydêwá, conta com o apoio do Ministério da Cultura.
A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org Brasil – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).
Veja mais reflexões sobre o dia do índio produzida pelos próprios indígenas
Empreendorismo e cultura digital são foco de encontro de jovens indígenas
Dezesseis jovens indígenas de 08 comunidades do Nordeste se reunirão para aprender a criar e gerir seus próprios negócios criativos. O primeiro empreendimento já escolhido no coletivo é a realização de uma coleção de livros digitais sobre e feito pelos próprios indígenas. 02 e-books serão lançados em quatro línguas e estarão disponíveis à venda nas principais lojas do comercio eletrônico editorial.
O encontro ocorrerá entre os dias 11 e 15 de abril, na sede da ONG Thydêwá, em Olivença, Ilhéus-BA, e faz parte do projeto “Livros Digitais Indígenas”, de autoria da Thydêwá, com o apoio do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (IFCD) da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO.
Este será o primeiro de três encontros presenciais de 40 horas que, aliado ao trabalho a distância nas comunidades, ao fim de um ano levará à publicação dos e-books em Português, Francês, Inglês e Espanhol, que contarão com alguns conteúdos à disposição gratuitamente. O projeto incentivará também outros empreendimentos de Economia Criativa e Solidária de autoria dos jovens indígenas. O projeto integra as ações da Rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste – Mensagens da Terra, que teve suas atividades iniciadas em março de 2014, contando com a parceria do Ministério da Cultura.
“A ideia é fortalecer os talentos e as capacidades dos indígenas para serem empreendedores criativos em prol de suas culturas e também para se posicionarem melhor na concepção da sustentabilidade cultural e financeira de suas comunidades” comenta Sebastián Gerlic, um dos coordenadores do projeto.
“Três oficineiros e facilitadores são convidados para esta semana e junto aos indígenas irão desenvolver oficinas de artes e contação de histórias. Tudo isso visando despertar o potencial artístico de cada participante e também o fortalecimento e valorização da própria história indígena” acrescenta Fernanda Martins, também coordenadora da iniciativa.
O quê: I Encontro do projeto “Livros Digitais Indígenas”. Quem: ONG Thydêwá, com o apoio da UNESCO, e a parceria do Ministério da Cultura. Quando: 11 a 15 de abril de 2014. Onde: Sede do Pontão Esperança da Terra (Thydêwá), em Olivença, Ilhéus (BA). Sugestões de fonte: fernanda@thydewa.org – Fernanda Martins (jornalista coordenadora do Projeto), contatos@thydewa.org – Sebastián Gerlic (presidente da Thydêwá). 73-3269-1970, www.thydewa.org