Confira como foi o primeiro dia do primeiro Encontro Pelas Mulheres Indígenas

Segunda-feira, 17 de fevereiro, 28 mulheres reunidas. Diferentes etnias, comunidades, cidades, Estados e até país. Todas aprendendo juntas o que é ser Pelas Mulheres Indígenas.

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Às 8h30 da manhã, tia Maya, Pataxó Hãhãhãe, a mais velha de todas as participantes, puxa o ritual. Começa com uma oração, seguida por um canto. Pontual em sua sabedoria, tia Mayá fez um ritual que eu nunca tinha presenciado antes. Balançou o maracá e passou para Marlene Pataxó, que passou para Maria Cristina, argentina, que passou para Joana, coordenadora do projeto, que passou para a mulher ao lado e assim por diante. Vinte e sete mulheres (uma chegou após o ritual) balançaram o maracá selando uma parceria que começava ali naquele instante.

Os objetivos que uniam todas as mulheres ali foram partilhados. Entre os objetivos, histórias pessoais da vida de cada envolvida veio à tona, entre emoções, sorrisos e sororidade das participantes. As histórias foram sentidas, compartilhadas, vivenciadas e trazida das profundezas de cada uma. Tudo isso e a semana está apenas começando.

*Este projeto é patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Secretaria da Presidência República.

Tupinambás preparam vídeo-clipes de músicas tradicionais

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Reunião na OCA ABERTA para criar vídeo-clipes indígenas
Reunião na OCA ABERTA para criar vídeo-clipes indígenas

Nesta quinta (06.02) e sexta-feira (07.02), indígenas da etnia Tupinambá se reuniram, na nossa OCA em Olivença, para a criação de vídeos clipes das músicas tradicionais Tupinambá. 

Os indígenas assistiram vídeos e animações, criaram coletivamente roteiros e desenhos e traduziram músicas dos Poransy para a língua tupy.  Os Poransy são músicas tradicionais indígenas que são cantadas em rituais sagrados e, muitas vezes, ensinam os valores tradicionais ou trazem sentidos espirituais.

Conheça dois dos Poransy traduzidos, em tupy e português:

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Desenhos narram histórias contadas nas músicas tradicionais

Yybô  aybô, Aikó  ka’a aybô, Îepé   îagwara   ikoeté, Aikó  ka’a  aybô

(Flechei flechei, lá na mata flechei, uma onça temerosa, lá na mata flechei)

Pisa ligeiro

Gwyn    ópatuka, Maué   apatuka, Abapé   sykyîé  saúba, Eymi   xaîa   mangangá

(Pisa ligeiro, Pisa devagar, Quem tem medo de formiga, Não assanha mangangá)

As atividades estão sendo desenvolvidas em algumas das comunidades Tupinambá de Olivença e na OCA ABERTA, um espaço da sede da ONG Thydêwá, parceira da iniciativa. O projeto “Fortalecendo a Cultura e Língua Tupinambá” visa fortalecer a cultura indígena Tumpinambá através da valorização das músicas tradicionais e conta com o apoio da Secretaria de Cultura, do Governo da Bahia e com a coordenação geral da Potyra Tê Tupinambá.005

Serão produzidos 1000 DVDs bilíngues português-tupy, que serão distribuídos pelas comunidades indígenas, inclusive nas escolas. O valor e importância da cultura tradicional poderão, desta forma, chegar às crianças também através do vídeo.

 

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Indigenous Ebooks

2014 – “Indigenous Ebooks”

Start up de  produção de  livros  digitais  artísticos  feitos  com  protagonismo indígena, com versões em portugues, español, inglês e frances.

Financiado pelo IFCD – UNESCO.

Fortalecendo a Língua e a Cultura Tupinambá

2014 – Fortalecendo  a  Língua  e  a  Cultura  Tupinambá

Parceria  com  a  Artivista  Potyra  Tê  Tupinambá  para  executar  o  projeto  “Fortalecendo  a  Língua  e  a  Cultura

Tupinambá”.

Patrocínio: Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).

Pelas Mulheres Indigenas

2014 “PELAS MULHERES INDÍGENAS” formação para 16 mulheres indígenas, lideranças e multiplicadoras em 08 etnias do nordeste via Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres da Presidência da república – SPM/PR e com a produção coletiva de um livro feito pelas proprias mulheres, com o apoio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres do Estado da Bahia – SPM/BA.

Premio Memórias Brasileiras

2013 – Premio Memórias Brasileiras do IBRAM

Produção coletiva e multi-étnica do livro: MEMÓRIA DO MOVIMENTO INDÍGENA DO NORDESTE.

Prêmio Ponto de Memória

2013 – Prêmio Ponto de Memória do IBRAM

Produção coletiva e multiétnica do livro: “MEMÓRIA DA MÃE TERRA”.

OCA DIGITAL

Em 2012: “OCA DIGITAL”. Patrocínio: Fundação Telefônica e Fundo de  Cultura  da  Bahia.  Laboratório  de  Experimentação  em  Arte  e Tecnologia para  indígenas (www.ocadigital.art.br).

História e Culturas Indígenas

2011 “História e Culturas Indígenas”. Patrocínio: Embaixada dos Estados Unidos da América via acordo bilateral com Brasil através do Programa de Combate à Descriminação Étnico- Racial – “JAPER”. Grupo de estudo com 06 indígenas bolsistas que mantém um portal de interação (www.indioeduca.org) cumprindo diretrizes da lei 11.645/2008

ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS: SOMOS PATRIMÔNIO

2011 “ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS: SOMOS PATRIMÔNIO”. Financiamento do: IPAC – Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural do Governo do Estado da Bahia. Livro coletivo com 40 autores de 10 etnias.

Campanha “SOMOS DIVERSIDADE”. Ações Educativas para 20.000 pessoas através do diálogo intercultural entre indígenas e sociedade brasileira.

Lançamento do DVD “SOMOS PATRIMÔNIO”.

Prêmio BrazilFoundation 10 anos pela trajetória da instituição. Acompanhamento e recursos para fortalecimento institucional.

Prêmio Cultura Digital

Prêmio Cultura Digital 2010 – Esporos de Pesquisa e Experimentação – pela realização do projeto “TEKOA DIGITAL”.