Sabedorias Indígenas em Ação

“Sabedorias Indígenas em Ação” abre inscrições para encontros online com seis etnias

Ação que visa a partilha de saberes ancestrais recebe inscrições até dia 18 de março e será realizada via plataforma Zoom de 1° a 10 de abril.

Pajé Hangoroy Ymboré – Foto Acervo Thydêwá

Os “Encontros Digitais de Diálogo com os Indígenas” fazem parte do projeto “Sabedorias Indígenas em Ação”, iniciativa que visa contribuir com a salvaguarda dos patrimônios culturais imateriais indígenas e promover a difusão dos mesmos como forma de valorizar a diversidade em diálogo como caminho para coesão social e a paz. Durante os Encontros Digitais vários dos indígenas envolvidos no projeto audiovisual que registrou 20 documentários de curta duração com as etnias Tupinambá, Pataxó, Pataxó Hãhãhãe, Ymboré, Pankararu e Kariri Xocó se dispõem a dialogar com o público, contando com uma facilitação pedagógica desenhada especialmente para a iniciativa. Os grupos interessados podem fazer a inscrição até o dia 18 de março, preenchendo o formulário (https://bit.ly/3uugfJi). Os encontros serão realizados na plataforma Zoom de 1° a 10 de abril. Os horários serão definidos com cada grupo de inscritos.

Serão 10 encontros, cada um terá entre 40 e 90 minutos, contando com a participação de indígenas convidados e alguns vídeos produzidos em 2021 de acordo com o tema que será abordado em cada encontro. O público alvo são grupos de interessados no tema das sabedorias indígenas, sejam alunos de uma escola, universidade ou curso, amigos ou frequentadores de um cineclube, ponto de cultura, centro ou associação.

A iniciativa surge de uma parceria entre a Organização da Sociedade Civil (OSC) Thydêwá que foi contemplada pelo edital de Chamamento Público “Preservação das Matrizes Identitárias Jaime Sodré 2020” e o diretor de cinema Sebastián Gerlic, contemplado pelo Prêmio de Preservação dos Bens Culturais Populares e Identitários da Bahia Emília Biancardi 2020, ambos os chamamentos são do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI).

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do CCPI (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Motivados por objetivos em comum, a OSC Thydêwá e Gerlic construíram uma parceria que vai superar os resultados que cada projeto teria atingido isoladamente. Trabalhando os projetos de forma sinérgica, a equipe percorreu mais de 5.000 quilômetros durante o mês de filmagens, realizando 24 entrevistas com 24 indígenas pertencentes a seis etnias diferentes. Na parceria estão também envolvidos mais de 12 profissionais da Bahia, as produtoras Efeito Coletivo Audiovisual e Novo Ciclo Produções, e seis comunidades indígenas, sendo quatro da Bahia, uma de Pernambuco e uma de Alagoas; todos somando esforços para promover um novo olhar sobre os indígenas e o mundo.

“Para nós da Thydêwá é muito importante contar com o apoio do governo que, através de seu chamamento público – Preservação das Matrizes Identitárias Jaime Sodré – fomenta os próprios indígenas a atuarem na preservação e salvaguarda de nossas culturas. Com a aprovação do nosso projeto “Sabedorias Indígenas” o CCPI está contribuindo para que nós indígenas possamos melhor divulgar nossas visões de mundo e assim fomentar que os indígenas, as pessoas que têm ascendência indígena e o público em geral possam valorizar a nossa identidade”, destaca a indígena e sócia da OSC Thydêwá, Maria Pankararu.

O diretor cinematográfico dos curtas Sebastián Gerlic comemora a parceria e diz que “ser contemplado com o Prêmio Emília Biancardi, que visa fomentar a Preservação dos Bens Culturais Populares e Identitários, foi muito relevante para mim, já que poucas políticas públicas têm atendido essa temática. Eu pensei em aproveitar as tecnologias digitais para promover pontes entre Mestras e Mestres indígenas e o grande público. Fazer uma parceria com a OSC Thydêwá veio fazer com que o projeto premiado crescesse muito. Desenhamos juntos ações de interação com a população para promover o diálogo na diversidade. Contamos com mais de 10 indígenas dispostos a usar a internet para mostrarem seus vídeos e dialogarem com o público. Criamos uma campanha que apelidamos juntos: “Sabedorias Indígenas em Ação”.

Nhenety Kariri-Xocó, indígena e sócio da OSC Thydêwá comentou sobre a importância dos curtas para a circulação dos saberes da cultura indígena. “Fazer vídeos é muito bom para conectar diversidades e para partilhar conhecimentos. As mensagens que estão na série de vídeos foram feitas com nossos corações, facilitando ao mundo reconhecer nossas “Sabedorias Indígenas”.

No mês de janeiro de 2021 foram realizadas as entrevistas com diferentes gerações de indígenas como: crianças, jovens, adultos e anciãos, dentre os quais dois caciques, um pajé e vários professores indígenas, homens e mulheres. Os próprios indígenas apresentaram suas opiniões, visões e sentimentos sobre temas diversos como: a pandemia e outros males que assolam a sociedade, os conhecimentos tradicionais, o estilo de vida indígena, a espiritualidade indígena entre outros. Atualmente os parceiros estão editando alguns curtas metragens que facilitarão a promoção de diálogos entre indígenas e o grande público.

Os indígenas apresentam sabedorias e valores ancestrais que praticam no cotidiano, são patrimônios culturais imateriais estratégicos para lidar com a crise global em todas suas dimensões, desde a climática, a econômica, a social e a espiritual. “A ideia é compartilhar essas práticas entre indígenas e não indígenas favorecendo um diálogo intercultural sobre o mundo que queremos. Neste momento do projeto estamos agendando com os interessados os encontros digitais de diálogo, uma oportunidade importante para o crescimento enquanto pessoas e sociedade”, destaca o diretor cinematográfico dos curtas, Sebastián Gerlic.

Serviço: Encontros Digitais de Diálogo com os Indígenas

Data: 1° a 10 de abril de 2021.

Inscrições: até o dia 18 de março via link (https://bit.ly/3uugfJi).

Local: plataforma Zoom

Fotos:https://drive.google.com/drive/folders/1JZeXV66aH9pf6hAjce8xf_pjoXzj_eTk

AIRE – Arte com Indígenas em Residências Eletrônicas

AIRE é o nome de nosso projeto, um aventura socioeducativa, enraizada em Abya Yala (América latina) que visa através de cocriações artísticas despertar e aprofundar a consciência de que somos todos um, promovendo a reconexões entre pessoas e com a natureza e o cosmos.

AIRE é vida. AIRE é um dos quatro elementos que formam o universo. AIRE é também as iniciais de: “Arte com Indígenas em Residências Eletrônicas”. AIRE é a palavra em espanhol, que significa AR, o que em inglês e em francês se diz AIR. Essas letras que se repetem em AIRE, AR e AIR são as chaves de nossa iniciativa.

A de Arte e de Ancestralidade e Amor.
I de Indígenas, de imaginação e idealismo
R de Residência, de regeneração e de remix.
E de Eletrônico, de empatia e entusiasmo.

Nossa OSC Thydêwá (Brasil) está recebendo a parceria da Miller-Zillmer Foundation (Alemanha), do coletivo Kokir (Brasil), do Brasil Pela Dignidade (articuladora no Brasil do Movimento Internacional ATD Quarto Mundo) e do coletivo Arterias Urbanas (Bolivia).

Este projeto já conta com 12 pessoas participando e está convocando mais 8 pessoas, preferencialmente indígenas de Abya Yala que tenham experiência como artistas e queiram participar das três fases do projeto:

1° “PACHAMAMA LAB”: Encontros Digitais de Partilhas (2 a 3 semanas)
2° “RESIDÊNCIA PACHAMAMA”: Cocriações Artísticas – Residências Coletivas Digitais (3 a 4 semanas)
3° “PACHAMAMA PARA TODOS”: Divulgação das cocriações ao grande público através de novos Encontros de Partilha (4 a 5 semanas).

A 1° fase é bem aberta, é para apresentar o projeto e os interessados se conhecerem, enquanto de forma orgânica e fluida se disponibilizam 8 bolsas para 2° e 3° fases.

A 2° fase começa quando acontece o sincronismo empático mútuo e as pessoas entram para respirar o mesmo AIRE do projeto para cocriar uma ou várias expressões artísticas que possam bem se propagar pelo AIRE e pelo meio eletrônico. As criações podem ser hibridações entre o audiovisual, o visual, o sonoro e outras inovações que surfem bem pela internet. A partir dessa fase é ofertada a primeira metade de uma bolsa, no valor de 100 euros, para contribuir na sua busca de um ou vários parceiros no AIRE. Temos como objetivo coproduzir, no mínimo, 6 expressões artísticas.

A 3° fase é divulgar as obras, e dialogar com o público através delas. Assim que a obra estiver divulgada a pessoa recebe novos 100 euros, completando assim a segunda metade de sua bolsa.

O projeto acontece na linguagem universal do amor e da arte, valendo-se do portunhol (do espanhol e do português) e terá textos sobre as obras também traduzidos ao inglês.

Imaginamos que cada interessado em cocriar no mesmo AIRE investiria aproximadamente 40 horas. Algo assim como 10 horas na 1° fase, 20 horas na 2° fase e 10 horas na 3° fase.

Todos juntos no AIRE planejamos fazer publicamente 10 eventos.

Perfil dos artistas convidados:

  1. Gostar de se expressar artisticamente.
  2. Ter facilidade com as novas tecnologias (de preferência na comunicação e na criação audiovisual, ou visual ou sonora).
  3. Ser indígena ou estar alinhado com a consciência planetária e querer levar o paradigma da MÃE TERRA para todas as pessoas.
  4. Ter motivação, tempo e conexão de internet para participar por entre 30 e 60 dias da residência artística. Estimamos uma dedicação entre 10 e 20 horas online e entre 10 e 20 horas offline.

Arte Eletrônica Indígena recebe dois artistas do Reino Unido para residência e cocriação audiovisual


AEI participa do Programa Pontes Oi Futuro–British Council através de uma Residência Artística com dois artistas vindos do Reino Unido para o Sul da Bahia que culmina com um Festival no Teatro Municipal de Ilhéus.

O programa “Arte Eletrônica Indígena” (AEI) desenvolve residências artísticas de cocriação em comunidades indígenas, e no ano de 2018 realizou dez residências em dez comunidades, um festival no Museu de Arte Moderna da Bahia em Salvador e, em junho de 2019 uma mostra de seus projetos em Londres. Contando com o patrocínio da Oi, Oi Futuro e do British Council, o AEI começa no dia 9 de setembro sua mais recente residência artística na aldeia do Cachimbo, no município de Ribeirão do Largo, próximo a Itambé, o projeto Sincronia Sonora, que vai registrar e (re)produzir paisagens sonoras em cocriação com comunidades indígenas. Parte do material será exibido em uma exposição interativa no Teatro Municipal de Ilhéus (BA), de 24 a 27 de setembro, das 09h às 21h.

A ONG Thydêwá idealizadora e responsável pelo AEI, convidou a dupla composta por Tom Jackson e Andreas Rauh para explorar as relações entre tecnologia, sociedade, e cultura usando métodos cocriativos de produção audiovisual. Em sua residência, a dupla pretende focar seu olhar criativo nas intersecções entre tecnologias digitais, cultura contemporânea indígena, e a experiência sonora no cotidiano de comunidades indígenas. “Estamos interessados nos aspectos sensoriais e sonoros que costumam passar desapercebidos”, disse Andreas Rauh, músico que investigou formas de produção cultural independente na Inglaterra por seis anos. Ele explica que, “esses sons ‘invisíveis’ do ambiente nos dizem muito sobre os lugares que ocupamos, e mais ainda, quem somos nesses espaços e como nos portamos ao compartilhá-los com outras pessoas”. O segundo membro da dupla é Tom Jackson, pesquisador, docente e artista multimídia na School of Media and Communication da Universidade de Leeds. Ele tem experiência profissional em design gráfico, programação de sistemas interativos e realidade virtual. O trabalho artístico de Jackson incorpora experiências sensoriais, tecnologia, e comunicação, “combino interesses em estudos neurológicos e sensoriais com tecnologias de realidade virtual”, mas “mantenho uma visão crítica sobre o papel da tecnologia na sociedade, mantendo sempre em mente a importância de elementos sociais, culturais e do ambiente”. O projeto da dupla se aventura na gravação de ambientes sonoros em comunidades indígenas e conta com a colaboração de voluntários das comunidades para tal, que contribuirão com suas próprias gravações. A dupla afirma que conta com a participação de voluntários, de todas as idades e gêneros porque “sem a participação de membros das comunidades o projeto perde muito do seu potencial em registrar a riqueza de sons e ambientes sonoros”. Os artistas estarão sediados no Sul da Bahia, onde interagirão com os Tupinambá de Olivença e os Camacã Ymboré.

O Sul da Bahia recebe ainda a pesquisadora e curadora do AEI, Dra. Thea Pitman, também da Universidade de Leeds (Reino Unido), que vem ao Brasil para participar do Festival que incluirá as obras cocriadas por Tom, Andreas e indígenas Tupinambá e Camacã Ymboré, bem como algumas obras realizadas em 2018 resultado da primeira série de residências.

O Festival acontece no marco do “III Colóquio Internacional da Rede Latino Americana de Investigações em Práticas e Mídias da Imagem: Tecnoculturas, Alteridades e Resistências Minoritárias” e propõe pensar as relações entre tecnologia e subjetividades na cultura contemporânea. O Colóquio é organizado pela Universidade Federal do Sul da Bahia e conta com a cooperação de outras 12 Universidades do Brasil e do exterior. Além das obras expostas no saguão do Teatro Municipal de Ilhéus, a presença de indígenas e dos artistas do AEI, dois dos curadores do AEI comentam sobre o AEI no Colóquio, 27 de setembro (sexta feira), sendo Thea às 14 horas e, Sebastián Gerlic, às 16 horas. Gerlic está coordenador e documentarista do AEI, programa que além de promover as residências, as mostras e os festivais, mantém um portal aberto e interativo, onde já se acumulam mais de dez documentários de curta duração sobre as residências já realizadas.

Gerlic comenta sobre a importância desta edição do AEI: “É com muita felicidade que estamos dando continuidade, não só ao AEI como também a nossa relação de parceria com pesquisadores, artistas e instituições do Reino Unido, que há três anos vem se aprofundando. AEI esta promovendo pontes entre os dois países, promovendo aprendizados e benefícios mútuos, enriquecendo uma rede de relações bilaterais”.

O AEI expõe entre os dias 5 e 9 de setembro, no ARS ELECTRONICA FESTIVAL 2019, em Linz – Áustria a convite da Comunidade Europeia que outorgou uma menção honrosa STARTS PRIZE 2019 ao AEI por entender que o programa contribui não só na erradicação de preconceitos como também promove o diálogo intercultural como caminho para a cultura da Paz para todos.

Sobre o Programa Pontes / Sobre o AEI / Sobre a ONG Thydêwá / Sobre Tom Jackson / Sobre Andreas Rauh / Sobre o Colóquio / Ars EletronicaSTARTS Prize

 

SERVIÇO

Arte Eletrônica Indígena: uma exposição interativa

Teatro Municipal de Ilhéus (BA)

De 24 a 27 de setembro, das 09h às 21h.

Dia 24 e 25 visitas guiadas as obras cocriadas pelos indígenas mais a dupla britânica.

Dia 27 de setembro, às 14h e às 16h os curadores do AEI, Thea Pitman e Sebastián Gerlic comentam sobre o projeto no Colóquio.

 

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS QUE SERÃO EXPOSTAS em ILHEUS

 02 obras inéditas:

Por um lado a dupla vinda do Reino Unido: Tom Jackson e Andreas Rauh estão titulando sua obra assim: “SINCRONIA SONORA”.

Faremos também uma exposição de Fotografias do Antoine Bouquen que estão atualmente sendo cocriadas com os indígenas, que ate o momento não tem título.

 04 Obras realizadas em 2018

1)  A terra que nós somos

Karapotó, município de São Sebastião/AL – 7 a 18 de junho de 2018. Bruno Barbosa Gomes – Baturité/CE: Ilustrador, escritor e tatuador. Sua paixão é conectar imaginação e sentimento na criação de imagens que contam histórias. Residência: Ilustrações animadas elaboradas durante oficinas com os jovens da aldeia para depois projetá-las sobre o corpo deles. Trata-se de uma ampliação do conceito de pintura corporal, com o uso da tecnologia, para eles contarem suas histórias de luta e resistência sobre sua própria pele.

 2)  Raiz no chip!

Tupinambá de Olivença – Ilhéus – BA – 30 de junho a 1º de julho e de 6 a 9 de julho de 2018. Tito Vinícius – Salvador/BA: Produtor musical, músico e DJ.

Residência: Absorver a atmosfera sonora da tribo Tupinambá e produzir um EP com quatro temas misturando elementos eletrônicos, indígenas e os elementos da natureza. Além de produzir o artista Yarú Tupinambá.

3)  Lugar inespecífico

Povo Tupinambá – 16 a 22 de julho de 2018. Sheilla Souza e Tadeu dos Santos – Maringá/PR: Integram o Coletivo Kókir, que significa fome na língua Kaingang, potencializando a vontade de mistura: entre etnias, cidade, natureza, arte indígena e contemporânea. Residência: Criação compartilhada de colagens digitais entre o coletivo, os Tupinambá e os Kaingang. Coleta de sonhos em forma de criações que unem territórios, representações e sistemas culturais.

4)  Cartografia Sonora Pataxó Trambuco

Pataxó de Barra Velha/BA – 9 a 20 de julho de 2018. Oscar Octavio ‘Ukumari’ – Santa Cruz de La Sierra/Bolívia –  O trabalho adentra-se nas relações entre as forças e as vontades da matéria e do ser no meio ambiente. O artista acredita em uma Escultura Social capaz de transformar e produzir consciência. Residência: Cartografia sonora através da gravação de paisagens sonoras, música e histórias locais. Uma experiência, uma viagem com a comunidade através dos sons das suas histórias e mitos. Um processo de introspecção através de uma instalação sonora feita com todos os registros em um formato de som envolvente.

 

Legenda das imagens –

“Lugar inespecífico” – Povo Tupinambá – 16 a 22 de julho de 2018. Sheilla Souza e Tadeu dos Santos – Maringá/PR: Integram o Coletivo
Kókir. Fotos: Kokir.

AEI – RECEBE O PRÊMIO STARTS PRIZE ’19

Grand prize of the European Commission honoring Innovation in Technology, Industry and Society stimulated by the Arts

Arte Eletrônica Indígena – www.aei.art.br

Thydêwá

Honorary Mention

The Arte Electrônica Indígena (AEI) project was designed and executed by the NGO Thydêwá. It consisted of a series of ten short artistic residencies in indigenous communities in the Brazilian Northeast in order to cocreate works of electronic art. These were exhibited to the public at the Museum of Modern Art, Salvador da Bahia, in August 2018 and have since toured the indigenous communities themselves.
The participating artists came from Brazil, Boliva, and the United Kingdom, and the indigenous communities are those that make up the network of indigenous “points of culture” with which the NGO works. The purpose of the project was to stimulate intercultural exchange through artistic cocreation between indigenous and non-indigenous people, to reduce prejudices on all sides through collaboration, and to challenge mainstream perceptions of indigenous peoples as “traditional” or “backward”, and therefore not capable of engaging with new, high-tech forms of art.
The resultant artworks marry the concerns and practices of the indigenous communities with electronic and digital technologies to produce highly original results. The strong interactive dimension to many of the works demands that the spectator engage with them, thus breaking down prejudices in the gallery setting also.
Five of the most engaging works of electronic art presented were:
*The Earth that is Us*, Bruno Gomes and the Karapotó Plak-ô community, digital body painting.
*The Voice of the Sea*, Óscar Octavio “Ukumari” and the Pataxó de Barra Velha community, electronic sound art with found materials.
*The Voice of the Pankararu Earth*, André Anastácio, Alberto Harres and the Pankararu community, electronic sound art with local ceramics.
*Pulsation*, Aruma – Sandra de Berduccy and the Camacã Imboré community, electronic textile art.
*The Hãhãhãe Wishing Tree* Paulo César Teles, Rosana Bernardo and the Pataxó Hãhãhãe community, movement sensitive sculpture with found materials.

Credits

The AEI project was designed by the NGO Thydêwá.

Core project team:
Sebastián Gerlic, director of Thydêwá, project coordinator, curator
Tiago Tao, executive producer, curator
Anna Campagnac, local production, coordinator for collective processes
Helder C Jr, graphic designer, website
Thea Pitman, curator

Artists and Indigenous communities:

Bruno Gomes, Mulungu, Ceará, Brazil, and the Karapotó Plak-ô community, São Sebastião, Alagoas

Óscar Octavio ‘Ukumari’, Santa Cruz de La Sierra, Bolivia, and the Pataxó de Barra Velha community, Porto Seguro, Bahia

André Anastácio and Alberto Harres, Rio de Janeiro, Brazil, and the Pankararu community, Tacaratu, Pernambuco

Aruma – Sandra de Berduccy, Cochabamba, Bolivia, and the Camacã Imboré community, Aldeia do Cachimbo, Bahia, and in particular Mangtxay Camacã Imboré

Paulo César Teles and Rosana Bernardo, Campinas, São Paulo, Brazil, and the Pataxó Hãhãhãe community, Pau Brasil, Bahia

Jury Statement

The jury found this initiative to be a strong example of partnerships that center the voices of indigenous communities and amplify their perspectives as part of contemporary identity and collective heritage. Indigenous people are among the front-line stewards of the environment and their continual contributions to modern cultural and ecological systems are critical inputs for innovation. In hopes of further supporting these peoples’ roles in the innovation ecosystem, Arte Eletrônica Indígena demonstrates best practices for creative capacity building in rural indigenous communities.

This project brings to attention the cultural symbols and creative output of eight indigenous villages in the Brazilian state of Bahia through supporting their close collaborations with artists from Brazil, Bolivia, and the UK. The jury recognized the importance of the impetus for this intercultural partnership coming from the non-governmental organization Thydêwá, a group of intercultural individuals that has been working closely with these communities for 17 years to promote positive social transformation. The dialogue created by these art residencies presents a powerful counter-narrative around and a show of meaningful resistance to the traditional integration-focused programs that all too often attempt to homogenize the artistic traditions and productions of historically-marginalized peoples. By incorporating digital tools into new creative formats, the residencies situate electronic art as a compelling medium for collaborative creative processes and proposes the crucial role indigenous people can and should play in the continued development of the global technological ecosystem. This multi-layered artistic engagement urges meaningful dialogues around the practical uses of technology to activate collaborative creative processes—and this can enrich digital practices for all.

Hier ist das ganze Jury Statement.

Indígenas Brasileiros no Reino Unido

Através de muitas conversas entre a Thea Pitman na Inglaterra, Maria das Dores de Oliveira e Sebastián Gerlic, no Estado da Bahia, foi se desenhando uma viagem de INTERCAMBIO e DIFUSÃO, para fortalecer e criar pontes entre o Nordeste brasileiro e o Reino Unido.

Contando com o patrocínio do GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, através da Secretaria da Cultura, por meio do Fundo de Cultura da Bahia; e com o apoio da Universidade de Leeds, que pela sua vez recebeu apoio do British Academy e do Arts and Humanities Research Council.

Figura 1 04 brasileiros no Reino Unido

Figura 2 Atiã Pankararu e Maria Pankararu na Mostra “INDÍGENAS DIGITAIS” dentro da Universidade de LEEDS

Por um lado, INTERCAMBIOS de opiniões, sentimentos, experiências, práticas e conhecimentos; saberes acadêmicos e saberes populares, formas de resistir, re-existir e do “Bem Viver” (Sumak Kawsay). Cultura da Paz… Diversidade Cultural… Cultura da Vida foram os grandes temas. Produção Cultural, promoção cultural, criatividade, inovação, cooperação, solidariedade e Direitos Humanos foram temas muito abordados.

Figura 3 Nos corredores da Universidade de Leeds, os indigenas brasileiros ao vivo e ampliados nas paredes

Figura 4 A comita do Brasil dialogou com as pessoas da Universidade, também de “forma informal”

Por outro lado, representantes da Bahia e do Brasil, divulgaram para o grande público do Reino Unido um pouco sobre a Historia, o Presente, as Artes e as Culturas Indigenas do Nordeste brasileiro. Quem foram e que são os indígenas; como viviam e como vivem; que contribuição já fizeram e que contribuições fazem hoje ao Brasil e ao Mundo. Como é o dia-a-dia nos territórios indígenas, quais são os desafios, os retos, as ameaças, as alegrias e as violações que os indígenas enfrentam. A comissão brasileira fez a DIFUSÃO de vários projetos realizados em campo como: “ARTE ELETRONICA INDÍGENA”, “PONTOS DE CULTURA VIVA”, “MEMORIA VIVA”, “OCA DIGITAL”, “PELAS MULHERES INDIGENAS”, “CELULARES INDIGENAS”, “RADIA CUNHÔ e outros, e partilhou como muitos destes projetos são apoiados pelo governo da Bahia e ou pelo Governo Federal, trazendo as politicas publicas como marco e conquistas adquiridas.

Figura 5 a Universidade de Leeds festeja 02 anos de diálogos direitos com a ONG baiana: Thydêwá

AGENDA:

1° PAIS DE GALES

Figura 6 Maria Pankararu e Sebastian Gerlic, com o apoio do FCBA do governo da Bahia visitaram o Reino Unidos

Figura 7 Gerlic na entrada do CAT

Sabado 1, Domingo 2, segunda 3 e terça 4 de dezembro foram escolhidos para INTERCAMBIAR E DIFUNDIR com e em C.A.T. – Centro Alternativo de Tecnologias. O CAT – “Center for Alternative Technologys” esta localizado no Municipio de Machynlleth no pais de Gales –

Figura 8 36 pessoas participaram em CAT

O CAT é hoje um centro de educação e visitantes que demonstra soluções práticas para a sustentabilidade. Cobre todos os aspectos da vida ecológica: construção ambiental, eco-saneamento, gestão florestal, energia renovável, eficiência energética e crescimento orgânico.

Figura 9 Dialogos transatlanticos no pais de Gales

Vídeos cantando: CLIQUE AQUI

Instalações

Seu espaço é um exclusivo e valioso centro de demonstração prática, um laboratório vivo com uma enorme variedade de exemplos vivos de soluções sustentáveis.

Figura 10 CAT nos recebeu colorosamente com 5°C

A CAT possui a maior gama de sistemas renováveis ​​instalados em qualquer lugar. Esses incluem:

  • Fotovoltaica
  • Térmica solar
  • Uma micro-grade
  • Sistemas fora da rede e conectados à rede
  • Biomassa combinada calor e energia (CHP)
  • hidro
  • Bombas de calor de fonte de ar
  • Uma comunidade principal de calor
  • Uma gama de pequenas e médias turbinas eólicas
  • Temos também dois sistemas de cama de junco, nosso próprio abastecimento de água e extensos jardins orgânicos.

Em nossas atividades do dia-a-dia nós:

  • Um centro de visitantes aberto 7 dias por semana, com 7 acres de exibições interativas.
  • Ofereçe um serviço de informação gratuito, respondendo a perguntas sobre todos os aspectos da vida sustentável.
  • Administra uma escola de pós-graduação com vários graus de pós-graduação em arquitetura ambiental e energia renovável.
  • Realiza cursosresidenciais e de um dia para o público em geral, além de cursos mais especializados para construtores, engenheiros, eletricistas e encanadores.
  • Fornece educação baseada em currículo para visitar escolas, faculdades e universidades.
  • Realiza viagens de educação residencial para escolas e faculdades em nossas exclusivas cabines ecológicas.
  • Realiza trabalho de divulgação educacional, incluindo treinamento de professores e visitas escolares.
  • Publica livros sobre questões ambientais importantes – e suas soluções.
  • Executa programas de voluntariado bem sucedidos para aqueles que querem ganhar experiência prática.
  • Tem uma rede crescente de membros apoiadores que recebem nossa revista trimestral e um convite para nossa conferência anual.
  • Forneçe uma loja ecológica e um restaurante vegetariano no local. Para os mais distantes, também temos um serviço de venda por correspondência.

Figura 11 Além de muito diálogo, MUITA DANÇA !

Também executa ou estamos envolvidos nos seguintes projetos:

  • ZeroCarbonBritain – uma série de relatórios de pesquisa abordando cenários para reduzir as emissões do Reino Unido a zero em 20 anos.
  • Coed Gwern – 15 acres de floresta manejada sustentavelmente, que abriga uma variedade de cursos, além de ser monitorada e gerenciada para a biodiversidade.
  • Dyfi Biosphere – a única Biosfera da UNESCO no País de Gales.

Para maiores informações visite: http://www.cat.org.uk/

 

 

2° INGLATERRA – LEEDS

Na terça feira 4 saimos do pais de Gales e fomos para Inglaterra, para o Município de Otley e de Leeds. A quarta feira 5 e a quinta feira 6 de dezembro foram dois dias cheios de atividades ligadas a Universidade de Leeds.

Figura 12 Universidade de Leeds

Na quarta feira passamos o dia inteiro na Universidade de Leeds reunidos para dialogar sobre os “BONS VIVERES”; de manha cedo ate a noite. Primeiro com um grupo de pesquisadores, alguns professores, outros doutorandos e outros em pós-doutoramento. No fim do dia uma mostra de vídeos com debates.

Figura 13 Roda de Cruzamento de Saberes com Pesquisadores

Figura 14 Alem de Ingleses e Brasileiros, Colombianos, Peruanos, Mexicanos, Chilenos e outros

Figura 15 Vereador do partido verde conversou sobre “Gestão Gemeas”

Figura 16 Cooprodução Colombiana, Inglesa e Brasileira apresenta os BENS VIVERES, vídeo com legendas]

Figura 17 Cineforum

Na quinta feira, foi também um dia inteiro na Universidade, apresentando especialmente o projeto “ARTE ELETRONICA INDIGENA” e visitando a mostra “INDIGENAS DIGITAIS”.

 

Figura 18 Evento sobre AEI, porta de entrada

Figura 19 AEI, projeto baiano interagindo com a Universidade de Leeds

Figura 20 Assistindo e comentando os vídeos do AEI

Figura 21 Delegação junto a dois posdoutorando brasileiros da Universidade de Leeds: Anai e Andreas

Ao médio dia fizemos uma pausa para conhecer o restaurante cooperativa “Rainbow Junktion” – 24 Regent Terrace, Leeds LS6 1NP, Reino Unido que também funciona como um Ponto de Cultura que promove eventos, economia solidaria e direitos humanos. E pela noite tomamos o trem a LONDRES.

Figura 22 Almorço com muito diálogo, unidos pelos Direitos Humanos

3° INGLATERRA – LONDRES

 

A sexta feira 7 estava marcada com dois compromissos; participar de um programa de radio e partilhar de 14:30 hora e ate as 17:30 hora, uma roda de conversa com membros e militantes da ATD Quarto Mundo e assim fechamos nossas atividades no Reino Unido.

 

Figura 23 Rádio em Londres, programa de 1 hora

Figura 24 Apos de uma hora de programação, a foto da equipe

Radio:

VIDEO 01

VIDEO 02

VIDEO 03

 

Desde que foi criado, há 60 anos, o movimento ATD Quarto Mundo luta contra a miséria no planeta. A entidade, que existe em mais de 100 países, entre eles o Brasil, foi uma das incentivadoras da criação do Dia Mundial da Erradicação da Pobreza, data celebrada em 17 de outubro e reconhecida pelas Nações Unidas. Mas para a organização, a pobreza não deve ser avaliada apenas do ponto de vista econômico.

Fundado na França pelo padre Joseph Wresinski, o movimento ATD atua no Brasil há dez anos, com atividades principalmente no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e, através de parceria com a ONG Thydêwá, na Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. O Movimento ATD (Ação de Todos pela Dignidade) Quarto Mundo propus juntar aos indígenas brasileiros e seus aliados aos militantes da exclusão e os excluídos do Reino Unido. Sim, nos países do chamado primeiro mundo há excluídos, a pobres, a violações aos Direitos Humanos. E, através do diálogos todos aprendemos com todos. Em Roda partilhamos nossas experiências e cantamos e dançamos, buscando juntos novos caminhos para combater todos os tipos de misérias.

 

Figura 25 ATD Quarto Mundo une militantes ingleses e brasileiros

 

Figura 26 Em circulo todos aprendemos com todos.

Retratos pintados com os militantes de ATD Londres:

RETRATOS PINTADOS ALBUM 01

RETRATOS PINTADOS ALBUM 02

 

HUMANIDADE é INTERNACIOBAL – SOMOS EM REDE

Vejam nossos RETRATOS – alguns INDIGENAMENTE ILUMINADOS!

Uma semana no Reino Unido permitiu fortalecer muitas relações e criar novas. Fortalecer muitos projetos e sonhar com novos emprendimentos. Entre as pessoas quais as quais tivemos maior diálogo lembramos aqui:

 Nossa parceira inglesa de cabeceira: Thea Pitman

2019 is the International Year of Indigenous Languages. It is also the year I turn 50. As such, my New Year’s resolution is to learn an indigenous language (besides English), and so I’ve started

Welsh. So far I‘ve learnt the words for dragon (draig) and beer (cwrw). I’m hoping these two words will be helpful while we’re at the Centre for Alternative Technology.

 

Nossa parceira de muito apoio! Nossa pedra: Anni Raw

I’m Anni. I’ve have had a nomadic life, wandering through creativity, music and arts, change, people and groups, and anger at social injustice. I spent 10 years as a singer and a community musician; I love having a fantastic time making things (futures?) with other people!

 

Nosso parceiro da UNIVERSIDADE AUTONOMA DEL CAUCA (COLOMBIA)

Jorge Mauricio Escobar

“Mi nombre es Jorge Mauricio Escobar, profesor universitario hace 14 años por vocación e interesado en los procesos de apoyo y fortalecimiento en comunidad a través de la investigación en comunicación, cambio social y buen vivir. Frustrado fotógrafo, amante de los documentales sociales y comunicador social- periodista de formación.”

 

Nossa parceira ATD QUARTO MUNDO BRASIL, parceira de exportação!!

Mariana Guerra

I´m Mariana. I live in the countryside, in Brazil, with my husband and three kids where we experience living in nature and in relationship with local people who believe in abundance, gifts and care of each other. We take part of ATD Fourth World Movement acting for the respect of everyone´s dignity and against extreme poverty and injustices.

 

Nic Salazar

I am a Chilean- British researcher, author, artist and dad. My interests are nature, traditional ways of living, alternatives to development, art for social change, alternative perspectives from the Global South. I enjoy walking and climbing outdoor, reading, writing, drawing, playing music, singing, playing with children, poetic and critical thinking, silence and quietude.


Tawanã

Meu nome é Tawanã, sou da tribo Kariri-Xocó, de lagoas – Brasil. Trabalho com cantos e danças, com artesanatoe com ervas medicinais.Sempre procuro poder ajudar meu povo e a outras pessoas também. Eu sou uma pessoa que sempre busquei fortalecer a nossa cultura indigena para ela não morrer. Espero em breve encontrar todos vocês!

 

Fausto Llopis,

Community Organiser based in London: https://www.spacehive.com/thefarmcafe. I have been serving people and organisations to connect deeply, collaborate and find collective solutions to our daily issues. I do it by deep listening, co-facilitating, connecting people and resources and most importantly, designing spaces for the collective intelligence of the community to be awaken through play, dialogue and art. I feel blessed to be able to be part of this gathering. Thanks a lot!

 

Fernando Atiã Pankararu

Eu sou Fernando Monteiro dos Santos – Atiã Pankararu. Sou um dos representantes da Nação Pankararu, faço parte da COPIPE – Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco. Faço parte da pajelança de meu povo. Sou professor de Arte Indígena e sócio da ONG Thydêwá.Trabalho afirmando nossa identidade e nossas tradições sagradas.

 

Carol : “… uma brasileira oh oh oh….”

 

Giuseppe Cocco

é professor da UFRJ e participa de Rede Universidade Nômade – Brasil. Desde o meado da década de 1990, tenta pensar os desafios e contradições da globalização a partir do devir-Brasil do Mundo e do devir-mundo do Brasil.

 

Maria das Dores de Oliveira

Indígena do povo Pankararu, do Estado de Pernambuco, Brasil, linguista, com atividades relacionadas às políticas públicas para educação escolar para os povos indígenas, Possui vários artigos publicados relacionados a sua pesquisa com a língua indígena Ofayé. Atualmente é colaboradora da ONG Thydêwá, com participação em alguns dos projetos dessa Organização.

 

Mauricio Acosta

aprendí de las comunidades indígenas colombianas que hay que caminar en colectivo para defender la Madre Tierra. Por eso, desde el territorio indígena Nasa, me dedico a la producción de video para contribuir a las comunidades que tejen dignamente las resistencias de sus pueblos.

 

Nesta encarnação me visto como Sebastian Gerlic, atuo como presidente da ONG Thydêwá e vivo coresponsavel pela minha felicidade e pela de todos; isso me instiga, provoca e inspira a sintonizar meu coração ao coração da Terra e, junto a toda vida, participar da sinfonia. Nasci na Argentina e antes dos 25 anos me mudei para o Brasil atraido pela sabedoria e espiritualidade das pessoas e dos povos mais massacrados. Em breve vou completar 50 anos nesta nossa casa comum.

 

Projeto da Rádia Cunhã capacita mulheres indígenas em rádio-web

O perfil no soundcloud da Rádia Cunhã já teve quase três mil audições

A Rádia Cunhã é uma rádio-web protagonizada por mulheres de oito povos indígenas (Pataxó Barra Velha, Pataxó Hahahae, Pataxó Cumuruxatiba, Tupinambá – todos os quatro baianos; Pankararu (Pernambuco); Kariri Xoco e Karapoto (Alagoas) e Xokó (Sergipe). O projeto faz parte da Rede Pelas Mulheres Indígenas e está realizando oficinas de formação em rádio-web nas comunidades indígenas de Pataxó Barra Velha (município de Porto Seguro) e outra em Pataxó 2 Irmãos (município de Cumuruxatiba), entre os dias 17 e 25 de fevereiro, com carga horária de 40h.  A Rádia Cunhã foi criada em junho de 2016, e atualmente conta com o apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do edital ​Setorial de Culturas Digitais 2016, do Fundo de Cultura da Bahia, para alcançar mais mulheres indígenas com formação e fortalecimento.

Entre 2017 e 2018 foram realizados 12 novos programas de rádio (a maior parte está no youtube) e já conta com quase três mil audições no soundcloud (https://soundcloud.com/radia-cunha/).

Durante as oficinas as mulheres indígenas debateram sobre os tipos de violência contra mulher, empoderamento feminino, sororidade, ciberativismo, produção de conteúdo, etnojornalismo, técnica em rádio e outros temas. A formação tem o intuito de alcançar mais mulheres e capacitá-las para serem autônomas no desenvolvimento de seus próprios programas de rádio para ampliar e potencializar as vozes das mulheres indígenas no combate ao preconceito, violência de gênero e sexismo.

Através de rodas de conversa, as mulheres puderam expor as violências que sofreram em suas comunidades e nos seus próprios lares, com os relatos de experiências elas puderam compreender como reagir em casos de violência e tiveram elementos para alertar outras mulheres sobre a importância de combater esses atos.

Para Maria Pankararu, a primeira indígena a receber um título de doutorado no país, e participante da rede Pelas Mulheres Indígenas, a rádia “deu maior oportunidade de empoderamento a mulher indígena, tendo nossas vozes sendo ouvidas por outras mulheres de várias comunidades, e homens também. A Rádia nos dá oportunidade de nos fazermos ouvir, de relatar nossas histórias, nossos comportamentos culturais, nossos anseios, medos, alegrias. É uma forma de estarmos mais presentes nas ações do mundo com o mundo e é uma forma de fortalecimento, então é uma soma de estratégias, de ações, que nos permitem melhorar enquanto mulheres, pessoas, mães. Esse projeto foi e é muito bom e importante para nós”.

Para Potyra Tê Tupinambá, uma das idealizadoras do projeto, a rádia é feita por e pelas mulheres indígenas. “As mensagens criadas para a Rádia Cunhã servem para inspirar outras mulheres a se libertarem da violência, já que infelizmente essa é uma realidade de muitas de nós mulheres. Queremos empoderar nossas parentes para mudar suas histórias, tomarem a rédea de suas vidas, saírem da violência. A Rádia é capaz de transformar a vida das mulheres”, argumenta.

Rede Pelas Mulheres Indígenas – tem como principal objetivo melhorar a realidade das mulheres indígenas do Nordeste através da formação delas como Agentes Multiplicadoras de Transformação Social, tendo interação direta com mais de 47.000 indígenas, e que durante esta iniciativa atingirão 8.000 mulheres indígenas e suas famílias.

O projeto Pelas Mulheres Indígenas foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura. O livro Pelas Mulheres Indígenas que foi escrito, fotografado e ilustrado por mulheres indígenas, com uma Cartilha voltada para orientá-las a prevenir e enfrentar a violência conjugal, está disponível gratuitamente para download no site da Thydewa (https://www.thydewa.org/). O livro contou com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA) e a Rádia Cunhã conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT-BA).

Em 2018 a rede Pelas Mulheres Indígenas completa quatro anos de atuação, durante este tempo muitos passos foram dados empoderando mulheres indígenas e reconhecendo o valor e potencial delas dentro e fora de suas comunidades. Muitas ações foram realizadas: reuniões nas aldeias, levando a milhares de mulheres indígenas informações sobre direitos das mulheres; muitos relatos foram escritos, fotografados e filmados inteiramente pelas mulheres indígenas, potencializando a voz destas mulheres; muitas vidas foram transformadas: muitas mulheres formadas para prevenir e enfrentar a violência contra as mulheres em suas comunidades.

As mulheres indígenas possuem uma vontade muito grande de ampliar seus conhecimentos digitais e se apropriarem das ferramentas digitais para fortalecerem suas redes de mulheres e a utilizarem como uma ferramenta no combate à violência contra a mulher. A apropriação de ferramentas digitais é fundamental por parte das mulheres indígenas, que sofrem de opressões por serem indígenas e ainda mais por serem mulheres. Desta maneira, o foco em capacitação digital para mulheres indígenas é muito essencial, para que estas sejam as próprias responsáveis por suas emancipações pessoais e coletivas e possam se fortalecer enquanto uma rede, além do fato de aumentar muito a auto-estima e a realização pessoal por se aproximarem de ferramentas digitais e se conectarem mais ao mundo digital. A partir de uma maior intimidade com as ferramentas digitais e a internet, as mulheres podem ter contato com lutas sociais e anti-machistas, indígenas e não indígenas de todo o Brasil e do mundo.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br

 

Saiba mais:

Rede Pelas Mulheres Indígenas – http://www.mulheresindigenas.org

Fanpage no Facebook – https://www.facebook.com/pelasmulheresindigenas/

Perfil da Rádia Cunhã no Soundcloud – https://soundcloud.com/radia-cunha/

Canal no youtube – https://www.youtube.com/user/mulheresindigenas

ONG Thydêwá – https://www.thydewa.org/

Thydêwá participa de II Foro Joseph Wresinski sobre a pobreza e direitos humanos na América Latina e no Caribe

Do dia 22 até 26 de outubro, na cidade da Guatemala, terá lugar o segundo foro Joseph Wresinki sobre a pobreza e direitos humanos na América Latina e no Caribe. Ao igual que o primeiro encontro em 2008 em Porto Príncipe (Haiti), este segundo encontro reunirá as defensoras e defensores dos direitos humanos na região, com o objetivo de confrontar idéias, refletir e criar um conhecimento mais completo sobre a pobreza, um conhecimento que nasce da vontade de trabalhar ombro a ombro, entre pessoas com aportes diversos, porém de igual valor e que reconhece as pessoas em situação de pobreza como os primeiros defensores dos direitos humanos e com conhecimentos suficientes para a superação desta pobreza.

Provenientes da Bolívia, Brasil, Colômbia, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Peru e Estados Unidos, os participantes irão aportar com uma enorme quantidade de experiências de vida e profissionais: pessoas em situação de pobreza que se comprometem ativamente através de uma militância profunda dentro de ATD Quarto Mundo; ativistas do mundo indígena e camponeses, membros de ATD Quarto Mundo e de outras associações… Esta grande diversidade de pessoas comprometidas, que realizam ações para superação da pobreza e da defesa dos direitos humanos representa a verdadeira riqueza deste foro que busca reforçar compromissos e mostrar novos sinais para combater as desigualdades e injustiças na região.

Durante cinco dias, os participantes irão se encontrarão e dialogar a partir do que cada pessoa é, tem experimentado e conhecido, com a finalidade de construir conjuntamente, através do verdadeiro cruzamento de saberes, um novo conhecimento que vai contribuir para a luta contra a pobreza. Esta metodologia de Cruzamento de Saberes rejeita a idéia de que existem pessoas que sabem e outras que não: ao contrario reconhece todas e cada uma delas como portadoras de um saber necessário para a construção de um conhecimento útil para a erradicação da pobreza.

Em 2017, diversas pessoas que participaram do foro contribuíram para a redação do livro Aqui onde vivemos: Wresinski, pobreza e direitos humanos na América Latina e Caribe. O livro foi publicado no marco da campanha Pobreza nunca mais: atuar todos pela dignidade e revisitava a pertinência do pensamento de Joseph Wresinski, fundador de ATD Quarto Mundo, para a luta contra a pobreza na região no dia de hoje. Este foro regional – que se desenvolverá em espanhol, francês e português – dará continuidade a esses esforços e irá se constituir numa oportunidade para dar a luz novas idéias.

Além do mais, este foro de trabalho tem lugar graças ao financiamento da Fundação Joseph Wresinski e ao apoio de CIPREVICA. No dia 25 de setembro, no Museu da Universidade São Carlos da Guatemala, em colaboração com as Nações Unidas, será realizada uma jornada aberta que irá reunir 200 pessoas do mundo institucional e associativo da Guatemala. Será a primeira oportunidade para difundir e dialogar sobre os pensamentos desenvolvidos durante o foro, assim como para conseguir o compromisso de outras pessoas e instituições na hora de promover a participação de pessoas em situação de pobreza, nos lugares nos quais vai se refletir sobre os programas sociais e de desenvolvimento.

Pontos de Cultura Indígena de oito aldeias se encontram para Rodas de Conversa e manifestações culturais no MAM/BA

A ONG Thydêwá promove o VI Encontro de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste, em Salvador Bahia. Dentro da programação do Encontro 16 indígenas apresentarão suas manifestações culturais e há uma parte especial destinada a dialogar com o público, na sexta feira 31 de agosto, no sábado 1º e no domingo 2 de setembro, das 14h às 18h, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA), com entrada gratuita. No MAM está acontecendo a Mostra Interativa AEI – Arte Eletrônica Indígena, e durante os últimos três dias da mostra, haverá apresentações de cantos e danças indígenas, Rodas de Conversas com projeção de vídeos sobre a cultura desses povos e visitas guiadas pelos artistas indígenas.

Durante o Encontro estarão presentes representantes indígenas de oito Pontos de Cultura Indígena (PCI) de oito comunidades: Os Pataxó da Aldeia Trambuco (Porto Seguro); os Pataxó Hãhãhãe da Aldeia Milagrosa (Pau Brasil); os Pataxó da Aldeia 2 Irmãos (Cumuruxatiba – Prado); os Tupinambá de Olivença da Aldeia Itapoã (Ilhéus) – todos os localizados na Bahia; os Pankararu (Tacaratu – Pernambuco), os Kariri-Xocó (Porto Real do Colégio – Alagoas), os Karapotó Plaki-ô (São Sebastião – Alagoas) e os Xokó (Porto da Folha – Sergipe).

Nas dinâmicas exclusivas para os indígenas, os representantes devem avaliar o projeto “Mensagens da Terra”, de autoria da ONG Thydêwá que tem o apoio do Ministério da Cultura e visa fortalecer indígenas como Agentes de Cultura Viva no uso das tecnologias de informação e comunicação para agirem a favor do planeta e de suas comunidades. Os indígenas participaram de uma formação continuada, presencial e a distância, no decorrer de três anos, com o objetivo de afirmar e valorizar suas culturas, conhecimentos e memórias, bem como buscar dignidade para a vida em suas comunidades.

Entre as vitórias do programa “Mensagens da Terra” a rede lançou cinco livros multiétnicos de autoria coletiva dos indígenas, disponibilizou mais de 70 curta-metragens na internet e vem apoiando a rede “Pelas Mulheres Indígenas”.

A rede de Pontos de Cultura Indígena (PCI) teve como resultado de destaque a Mostra “Arte Eletrônica Indígena (AEI): uma exposição interativa”, com trabalhos cocriados entre indígenas brasileiros e artistas do Brasil, Reino Unido e Bolívia, selecionados via edital para residências artísticas nas comunidades indígenas participantes da rede, nos estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Sergipe.

As obras interativas tratam da reivindicação de terras, da preservação da memória e do diálogo entre gerações, destacando também a cultura indígena na música, na fotografia, no vídeo, na cartografia dos sons, na escultura, na tecelagem, na colagem digital, nas pinturas rupestres, na projeção eletrônica da pintura corporal entre outras manifestações artísticas.

O AEI (http://aei.art.br/) foi idealizado pela ONG Thydêwá (https://www.thydewa.org/) com patrocínio da Oi e Estado da Bahia, com apoio do Oi Futuro e da British Academy. O projeto é um programa de vanguarda e inovação que promoveu a produção colaborativa e cocriada entre artistas e indígenas de diferentes povos. Muitas das iniciativas selecionadas abordam linguagens artísticas ainda não nomeadas, expressões híbridas, fusão de suportes, e a convergência das tecnologias analógicas e digitais, potencializando a expressão da vida.

SERVIÇO
O QUÊ: Rodas de Conversa e Arte Eletrônica Indígena (AEI): uma exposição interativa.
QUANDO: Rodas de Conversa, exibição de vídeos e visitas guiadas com os artistas indígenas de 14h às 18h, nos dia 31 de agosto, 1 e 2 de setembro. Exposição Arte Eletrônica Indígena até 02 de setembro, das 13h às 18h.
ONDE: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita

Pontos de cultura indígena promovem Rodas de Conversa e lançam DVD com vídeos etnográficos

No Dia do Índio mostra com os vídeos que retratam cotidiano indígena e rodas de conversa serão realizados em aldeias da Bahia, Alagoas e Pernambuco.

Já imaginou conhecer as tradições de oito comunidades indígenas por meio de temas como culinária, ervas medicinais, bebidas sagradas, música, cerâmica tradicional, artesanato entre vários outros assuntos? Os 65 vídeos etnográficos do projeto “Memória Viva” aproximou nos últimos seis meses adolescentes, jovens, adultos e anciãos/anciãs de oito pontos de cultura indígenas, localizados na Bahia, Alagoas e Pernambuco com o objetivo de fortalecer as relações que valorizam os saberes, as trocas de conhecimentos além de preservar e projetar os saberes tradicionais indígenas. No dia 19 de abril, os Pontos de Cultura Indígena realizam Mostras de exibição do DVD: “Memória Viva Indígena” que é uma compilação dos vídeos do projeto seguida de Rodas de Conversa sobre os vídeos. A programação ocorre no Colégio Caramuru da aldeia Pataxó Hãhãhãe, no município de Pau Brasil (Bahia), de 10h30 às 12h; no Colégio Pajé Suira, na aldeia indígena Kariri-Xocó, município de Porto Real do Colégio, Alagoas, das 14h às 16h e no Colégio das aldeias Saco do Barros / Brejo, na terra indígena Pankararu, na divisa dos municípios de Jatobá e Tacaratu, Pernambuco, das 15h às 17h.

O projeto foi realizado com o apoio da ONG Thydêwá e do Ministério da Cultura. Mais de 100 indígenas se reuniram e registraram algumas de suas práticas em vídeos que vão de 3 a 15 minutos, o material está disponível gratuitamente em www.indiosonline.net/memoriaviva e estará também lançado no DVD “Memória Viva Indígena” que será distribuído por diversas comunidades indígenas.

Para realização do DVD uma equipe interdisciplinar visitou as comunidades e deu apoio aos Pontos de Cultura de cada localidade, se desenvolveram em dinâmicas e oficinas, que aproximaram as gerações no objetivo de valorizar seus conhecimentos e salvaguardar seus patrimônios. Atualmente esses vídeos estão sendo utilizados pelos próprios Pontos de Cultura e ou pelas escolas indígenas das localidades para fortalecer a educação ao interior das comunidades. Anciões e Jovens estão participando de rodas de conversa nas comunidades, apresentando os filmes e dialogando com os alunos. Estas ações contam com o apoio especial do Ministério dos Direitos Humanos.

Já são aproximadamente 500 indígenas diretamente envolvidos nas atividades promovidas pelos Pontos de Cultura, na produção de vídeos e na exibição dos mesmos com debate; na apropriação das novas tecnologias de informação e comunicação, onde se destacam dois portais de autoria indígena: www.mulheresindigenas.org e www.indiosonline.net. Esta aliança entre povos indígenas que é promovida pela ONG Thydêwá já permitiu a gravação e lançamento de outros dois DVDs e quatro CDs de músicas. Thydêwá também celebra nesta data o fato de já ter lançado 30 livros e está convidando os autores indígenas a realizar mais um novo livro multiétnico e colaborativo que terá como título “Mensagens da Terra”, para mais informações acesse https://www.thydewa.org/convocatoria-livro-mensagens-da-terra/.

Para Mayá Pataxó Hãhãhãe, de 69 anos, os indígenas idosos escrevem sua história de outras maneiras além da escrita, “tem muitos idosos que a sociedade tacha de analfabetos, mas quando a pessoa conversa com eles percebe que são importantes sábios. Muitos de nossos anciões não tiveram oportunidade de aprender a ler e escrever, mas leem com maestria os sinais da vida e assim escrevem a história de nosso povo, uma história de inteligentes resistências”.

No mesmo sentido, Sebastián Gerlic, um dos coordenadores do projeto, afirma que “a memória viva está em constante movimento. Ela se nutre do passado, se faz no presente e sempre busca transformar o futuro. Quando os livros didáticos falavam apenas em ‘descobrimento do Brasil’, isso era uma tentativa de matar a memória dos povos indígenas, e assim matá-los. Mas os indígenas resistiram porque mantiveram sua memória viva”.

Link para os vídeos: http://www.indiosonline.net/memoria-viva-videos/

SERVIÇO

PATAXÓ HÃHÃHÃE (BAHIA) – Lançamento do DVD, com exibição dos filmes e rodas de conversa: Dia 19 de abril, de 10h30 às 12h.

Local: Colégio Caramuru, na aldeia indígena Pataxó Hãhãhãe, município de Pau Brasil, Bahia.

KARIRI-XOCÓ (ALAGOAS) – Lançamento do DVD, com exibição dos filmes e rodas de conversa: Dia 19 de abril, de 14h às 16 h.

Local: Colégio Pajé Suira, na aldeia indígena Kariri-Xocó, município de Porto Real do Colégio, Alagoas.

PANKARARU (PERNAMBUCO) – Lançamento do DVD, com exibição dos filmes e rodas de conversa: Dia 19 de abril, de 15h às 17h.

Local: Colégio das aldeias Saco do Barros / Brejo, na terra indígena Pankararu, na divisa dos municípios de Jatobá e Tacaratu, Pernambuco.

Mulheres Pankararu participam de evento sobre BEM VIVER na Colômbia

As indígenas Maria e Bárbara Pankararu visitaram a Colômbia a convite da Universidad Autónoma de Occidente (UAO) para um evento que reuniu comunidades indígenas, docentes e investigadores provenientes de instituições de diferentes partes do mundo para abordar a temática “Podemos falar de Bem Viver no contexto atual? Discursos de mentira, distrações e realidades”.

“A troca de experiências entre os vários povos presentes contribuiu para ampliar o olhar para as demandas e desafios dessas comunidades. O Bem Viver foca na relação entre comunidade e mãe terra e faz parte de cosmologia dos indígenas”, afirmou Maria Pankararu.

Durante o evento foram ouvidas experiências das integrantes de diferentes comunidades. O objetivo era dar visibilidade para os relatos das comunidades presentes frente as iniciativas de desenvolvimento que surgem em seus territórios e desse modo trazer à tona as consequências e impactos que geram esse tipo de iniciativa no cotidiano e na preservação cultural das comunidades.

Veja um pouco mais sobre a experiência de Barbara e Maria Pankararu na Colômbia

 

 

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM DEZEMBRO DE 2017

Em dezembro tivemos 3 imersões do projeto Redes de Sororidade nas aldeias ligadas ao Ponto de Cultura. Em Pataxó Hahahãe o projeto finalizou com um grande encontro, que contou com mais de 150 pessoas de várias comunidades, principalmente mulheres.


Depois de Pataxó Hahahãe, as dragons 5nna e Suzana seguiram para Pataxó Barra Velha, no município de Porto Seguro, e se reuniram com as mulheres da comunidade para sonhar juntas. Tivemos também uma ótima notícia neste mês. A antena finalmente chegou em Barra Velha e o PCI de lá já está conectado.

Em meados de dezembro a dragon Liliana chegou na aldeia Pataxó 2 irmãos.

Sebastian Gerlic foi para Bolívia representando também os povos indígenas do Brasil e a Thydêwá.

Mesa dos caciques e lideranças no IFBA, discussão sobre os conflitos territoriais.

O projeto memória viva também está na estrada viajando entre as aldeias. Em dezembro visitaram Kariri Xocó e Karapotó.

Tia Mayá também participou de uma reunião em um assentamento.

Em Pankararu teve início as corridas de umbu.

Em dezembro também tivemos a boa notícia do pagamento do III ano dos PCI. Viva!

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

Connected Communities Making Digital Art with Brazilian Indigenous Peoples (Photo Exhibition)

Indigenous People Go Digital is a photo exhibition of the Thydêwá indigenous peoples’ journey into the digital landscape, following the introduction of the first wifi hotspot – presented as a display of artworks!

This launch event offers a chance to see the exhibition and meet the team behind the project, who are visiting from Brazil. On the 29th we will be offering free family activities to create your own photo art.

Saturday 28 April

11:00-16:00

Connected Communities Indígenas Digitais — Indigenous People Go Digital (Film Screening)

This inspiring event will share information about the culture and traditions of several different indigenous groups from north-eastern Brazil, and in particular about the ways in which, with the help of the NGO Thydêwá, these communities have used digital tools to help increase their visibility, fight prejudice and lobby the government for their rights.

Intercultural communication is at the core of this event. The community members are coming to the UK in order to reach out to other communities elsewhere in the world, sharing their experiences and learning from other communities with similar stories to tell. They will be coming to Leeds because of their strong links with the School of Languages, Cultures and Societies at the University of Leeds, and they are keen to get into discussions with the attendees at the Leeds International Festival.

Their use of the internet dates back over 15 years now, and has been recognised with a series of different prizes, both nationally and internationally. Beyond running an ethno-journalist website called Indios Online, these communities have used the internet to run online educational networks, sell craftwork, share information about environmental sustainability and much more. Their current projects include a network specifically for indigenous women, and a project to create indigenous digital art.

The event will be delivered by the director of the NGO Thydêwá, Sebastián Gerlic, in conjunction with Maria das Dores de Oliveira of the Pankararu community.

We will also screen the Indígenas digitais documentary (in Portuguese with English subtitles), which explores what digital technologies mean to indigenous people, and how they use them.

This will be followed by a talk by Sebastián Gerlic and Maria das Dores de Oliveira (with interpreting from Dr Thea Pitman from the University of Leeds) about the communities themselves, their marginalisation by mainstream society and their struggle for cultural survival, as well as discussing how they have used digital technologies to amplify their voices and enhance their visibility worldwide.

Finally, there will also be a display of artworks stemming from the indigenous digital art project for you to view, and further opportunities for local community engagement after the event.

Saturday 28 April

19:00-21:00

Convocatoria para fazer o livro: “MENSAGENS DA TERRA”

De 19 de abril a 15 de julho de 2018 (prorrogado, participe!!!):

Convidamos a todos os indígenas que queiram participar do livro coletivo e “MENSAGENS DA MÃE TERRA”

A ONG Thydêwá lança hoje dia 19 de abril de 2018 a convocatória para que autores, ilustradores e ou fotógrafos indígenas venham compor coletivamente o livro número 30° dentro da coleção ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS: “MENSAGENS DA MÃE TERRA”.

Este livro está sonhado para dois públicos, as próprias comunidades indígenas e todos os seres humanos do mundo. Faremos o livro em português mas buscaremos traduzi-lo a muitas línguas. Temos hoje um recurso para fazer 500 unidades e buscaremos mais recursos para ampliar essa tiragem e faremos uma ou várias versões digitais para que as “MENSAGENS DA MÃE TERRA” cheguem a muitos muitos mesmo.

 

Quais são os “MENSAGENS DA MÃE TERRA”?

Que somos todos um. Que só é possível perpetuar a nossa espécie se vivermos em harmonia com os outros seres, se cuidarmos da Natureza, da vida, da nossa Mãe Terra. Que sendo todos nós filhos da mesma MÃE todos temos os mesmos direitos; todos temos que viver dignamente. Que o individualismo, a competição e o consumismo não nos levam a evoluir como civilização. Que a diversidade de culturas e opiniões é uma riqueza para ser vivida por todos. Que as promessas de progresso, de desenvolvimento ou de uma nova economia não podem estar baseadas na destruição da Natureza. Que nossa MÃE TERRA também tem direitos.

Se alguém quiser escrever sobre o Bem-Viver ou Sumak Kawsay… Se alguém quiser fazer uma crítica ao “progresso”… Esses temas são também MENSAGENS DA MÃE TERRA.

Esperamos que o livro tenha entre 10 e 30 autores de, pelo no mínimo, 10 povos indígenas do atual Brasil

Os interessados podem escrever: uma memória, um sonho, um desejo, uma esperança, uma canalização, uma história, uma narrativa, uma profecia, um conto, poesia, reportagem, testemunho, carta, reflexão/ões… total liberdade de gênero e estilo!

A ONG Thydêwá formará uma comissão de entre 3 e 5 pessoas para selecionar os textos, desenhos e fotos que irão compor o livro. Porém, todos os conteúdos enviados, sempre que seus autores o autorizarem, farão parte de uma página na internet.

O livro terá tiragem de 500 exemplares, sendo que 200 ficarão para a Thydêwá e os 300 serão distribuídos proporcionalmente entre os autores.

O livro terá 64 páginas, com a previsão de 60 de autoria indígena e 04 institucionais. Os indígenas autores poderão participar com um (01) ou vários conteúdos sendo que, em total, cada pessoa será responsável de entre 01 e 08 páginas.

Dos 300 livros que serão distribuídos entre os autores indígenas será respeitada a seguinte escala: Quem for autor de 01 página receberá 5 livros; de 02 páginas – 10 livros; de 03 páginas – 15 livros; de 04 – 20; de 05 – 25; de 06- 30; de 07- 35 e de 08 páginas – 40 livros.

O tamanho da participação de cada autor dependerá da sua vontade e do diálogo entre os interessados com a comissão editora que irá equilibrar o livro visando a diversidade de enfoques, diversidade de etnias participantes e qualidade dos conteúdos.

Uma página do livro terá em média entre 100 e 500 palavras e/ou 01 foto e/ou pintura e/ou desenho. Para uma foto ser impressa no livro, ela precisará ter no mínimo 1000 Kb ou 1 MB. Quanto maior a resolução, melhor.

O orçamento deste livro não contempla ajuda de custos para a produção dos conteúdos. Cada autor permanecerá com seus direitos autorais intactos sobre sua produção que poderá reeditar a sua livre escolha; sendo que a versão publicada nesta obra estará disponível na licença Creative Commons – Atribuição-Uso Não-Comercial. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais e, embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos. Mais informações em: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Pretendemos disponibilizar na internet uma versão digital do mesmo livro para qualquer pessoa interessada baixá-lo gratuitamente. Pretendemos também traduzir o material para o espanhol, inglês e outros, e publicar em forma digital ou impressa, todos ou parte dos conteúdos.

Todo indígena que tenha lido esta proposta e concorde com a mesma pode participar.

A participação é voluntaria e não implica em repasse de recursos nem antes e nem depois da publicação. Cada participante é livre de participar e se decide faze-lo é pela motivação de contribuir na divulgação das MENSAGENS DA TERRA, em beneficiar a vida e não com objetivos de promoção individual ou enriquecimento financeiro.

Esperamos que mulheres e homens, jovens e adultos, indígenas de várias etnias participem.

O livro é para todo o público. É bom produzir sabendo que o livro poderá ser lido tanto por indígenas como não indígenas e que, provavelmente, venha ter muitos leitores jovens.

As matérias podem ser feitas por uma ou mais pessoas, até por um grupo. Uma pessoa fará contato com a Thydêwá para ser o representante da proposta de conteúdo.

Os interessados devem enviar suas matérias (textos e fotos, desenhos e ou pinturas) para contatos@thydewa.org  até o dia 15 de julho de 2018.

A Thydêwá fica receptiva a sugestões e aguarda as participações.

Atenção indígenas: Estão abertas as inscrições para o III Prêmio de Inovação Comunitária

A Thydêwá, em parceria com a BrazilFoundation, tem o prazer de anunciar o III Prêmio de Inovação Comunitária, que vai contemplar iniciativas informais chamadas de OP (Outra Parada) com até R$ 5 mil.

O processo de seleção envolve 21 organizações de 16 estados brasileiros já apoiadas pela BrazilFoundation. Estas organizações madrinhas têm a missão de identificar iniciativas em seus territórios que promovem ações ou atividades de impacto social com foco em Fortalecimento Comunitário; Controle Social,Fortalecimento de Lideranças; Empreendedorismo e Geração de Renda; Educação, Cultura ou Esportes; Meio Ambiente, Acesso à Água, Manejo Sustentável dos Recursos; Saúde e Bem Estar.

Você tem um projeto em alguma dessas áreas citadas acima?
Entre em contato com contatos@thydewa.org até dia 15 de junho!

MENSAGENS DA TERRA: Confira as últimas novidades dos Pontos de Cultura Indígenas do Nordeste

Os últimos meses foram de bons encontros nos Pontos de Cultura Indígenas do Nordeste. Graças a Tupã a rede pode sair um pouco do virtual e se conectar pessoalmente.

Encontro de Pajés e Encontro dos Pontos de Cultura Indígenas em Pataxó Hahahãe (Pau Brasil, Bahia), 25 a 30 de maio de 2018

Logo após o Encontro tivemos um intercâmbio entre mulheres indígenas da rede Pelas Mulheres Indígenas na Associação de Mulheres Indígenas Guerreiras Pankararu


Escute agora o programa de rádio produzido durante o intercâmbio:

No mês de junho e julho duas atividades estão circulando entre os Pontos de Cultura Indígenas:

A primeira é oficina de vídeo:

A segunda são as residências do projeto Arte Eletrônica Indígena,

Você pode acompanhar o projeto Arte Eletrônica Indígena pelo blogue no site ou pelo grupo no Facebook.

 

AEI – Arte Eletrônica Indígena

AEI é uma iniciativa inovadora que envolve diversas expressões artísticas na Cultura Digital. É uma convocatória da ONG Thydêwá para experimentar, através da produção colaborativa e cocriada entre indígenas de diversas etnias e diversos artistas de reconhecida experiência no uso inventivo das tecnologias digitais, novas formas de expressão.

A ONG Thydêwá faz a cogestão de 08 Pontos de Cultura Indígena –PCI, localizados no coração de 08 comunidades indígenas diferentes, quatro na Bahia, duas em Alagoas, uma em Sergipe e uma em Pernambuco. Esses PCIs funcionarão como LABORATÓRIOS, cada um deles receberá em RESIDÊNCIA ARTÍSTICA um ou vários convidados.

Os processos e os produtos dessas vivencias de coprodução, entre indígenas e não indígenas, circularão em multiplex plataformas, abertos ao remix, a hibridação, a fusão e ao ainda não nomeado. As expressões geradas poderão se relacionar com a ciência e a tecnologia para além do artístico, retropotencializando todos os campos. O público desta ousadia será explicitamente convidado para interagir ativamente, expressando-se.

Mensagens da Terra: Acompanhe os desdobramentos da rede no 1o semestre de 2017

O programa MENSAGENS DA TERRA atua em sinergismo com alguns outros empreendimentos sociais apoiados pela Thydêwá, executados na mesma rede de 08 povos indígenas. Neste primeiro semestre de 2017 demos início a microprojetos protagonizados pelos indigenas como:

1. “Água do Alto Sagrado” – Comunidade Indígena Kariri-Xocó – Porto Real do colégio/AL, projetando melhorar a qualidade de vida da comunidade através de irrigação para pisicultura e hortas.
2. “Esverdeando a comunidade indígena Karapoto Plak-ô” – São Sebastião/AL. introduzindo o reflorestamento e quintais produtivos.
3. “Uma Fonte de Vida” Preservando a Fonte Grande do Terreiro Sagrado que é fonte de agua e de espiritualidade para o povo Pankararu – Jatoba/PE

E demos continuidade a radio web: Rádia Cunhã: a voz das mulheres indígenas. Sintonize-se com a realidade das Mulheres Indígenas através de nosso canal no youtube.

Encontro de mulheres indígenas para a Rádia Cunhã: março de 2017

Célio Turino presente no encontro dos Pontos de Cultura Indígena – 2017

Memória Viva – Idosos Indígenas On Line EDITAL 001/2017 SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA

EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – COORDENADOR
EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – COORDENADOR PEDAGÓGICO
EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – ASSISTENTE SOCIAL
EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – FACILITADOR DE USO DE TECNOLOGIAS
EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – WEBDESIGNER
EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – EDITOR PODCAST
EDITAL 001/2017
SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRICULO E ENTREVISTA – ASSESSOR DE IMPRENSA

Mensagens da Terra: Acompanhe os desdobramentos da rede em 2016

O programa MENSAGENS DA TERRA atua em sinergismo com alguns outros empreendimentos sociais apoiados pela Thydêwá, executados com a mesma rede de 08 povos indígenas.

  • Em 2016 demos início a microprojetos protagonizados pelos indigenas como:
    1. Poço artesiano na comunidade DOIS IRMAOS – Pataxó de Cumuruxatiba
    2. Agrofloresta na Comunidade Acuipe II em Tupinambá
    3. Casa de Farinha na comunidade Trambuco, em Pataxó de Porto Seguro
    4. Banheiro de evapotranspiração na comunidade DOIS IRMAOS – Pataxó de Cumuruxatiba 5. Plantio de Horta / Roça de sementes crioulas e nada de química, na aldeia Milagrosa, em Pataxó Hahahae
  • A radio web: Rádia Cunhã: a voz das mulheres indígenas
  •  Continuidade ao trabalho com jovens que pode ser seguido no Facebook “FIJ – Força Indigena Jovem
  • 13º FÓRUM INTERNACIONAL AWID – Setembro/2016
  • CAMPAMENTO DE MUJERES – FRIDA – México – Novembro/2016 (02 mulheres indígenas participaram por 3 dias).
  • Participação no Foro Internacional de Derechos Humanos y Derechos Culturales. – Sebastian Gerlic apresentou 03 cases relacionados a Cultura Viva/Thydêwá – UNESCO – México – 2016. Acesse aqui.
  • Participação no Encontro Argentino e Latinoamericano da “RED DE CULTURA VIVA IBEROAMERICANA” – Sebastian Gerlic apresentou o case MESNAGENS DA TERRA. Bs As. Argentina – Dezembro de 2016. Veja mais aqui.
  • Parceria com Fearless Colective. Mais informações aqui.

Encontro dos Pontos de Cultura Indígena – 2016

Rádia Cunhã: A voz das mulheres indígenas

A rede Pelas Mulheres Indígenas atuando desde 2014

 

Poço de água na aldeia 2 irmãos

Encontro AWID – Costa do Sauípe

Foro Internacional de Derechos Humanos y Derechos Culturales

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM NOVEMBRO DE 2017

O mês de novembro floresceu e com ele dois projetos foram iniciados: Memória Viva e Redes de Sororidade. Os próximos meses será de muitos encontros nas aldeias. A primeira aldeia a receber as mulheres Dragon Dreaming foi Pataxó Hahahãe. E o projeto Memória Viva iniciou seus trabalhos na aldeia Pataxó Cumuruxatiba. As visitas ocorrerão entre os meses de novembro a fevereiro. O projeto Redes de Sororidade é mais uma forma de potencializar a rede Pelas Mulheres Indígenas. E o Memória Viva trabalha pela valorização dos saberes das anciãs e anciões indígenas e do fortalecimento do diálogo transgeracional.

Encontro de mulheres indígenas para celebrar o início do projeto Redes de Sororidade na aldeia Pataxó Hahahãe


 

 

 

 

 

 

 

Projeto Memória Viva começando o ciclo na aldeia Pataxó Cumuruxatiba

 

 

 

 

 

Pataxó Cumuruxatiba segue firme e forte plantando e colhendo

 

 

 

 

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.